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quinta-feira, 8 de março de 2012

Corinthians faz bom jogo em casa e vence a primeira na Libertadores




A primeira vitória corintiana na Libertadores de 2012 foi conquistada com autoridade e sem atropelos. Com um jogo consistente no Pacaembu, o Corinthians fez 2 a 0 no Nacional (PAR), gols de Danilo e Jorge Henrique, e posicionou-se entre os primeiros do grupo 6 do torneio continental. O time de Tite chegou aos 4 pontos em dois jogos. Já o Nacional perdeu seu segundo jogo na competição.

O Cruz Azul (MEX), que já bateu os paraguaios em Assunção e o Deportivo Táchira na capital mexicana, lidera a chave com seis pontos. Na próxima quarta-feira, dia 14, o Corinthians vai ao México para brigar pela liderança da chave. Um dia antes, no Paraguai, o Nacional recebe o Táchira.

O jogo
O Corinthians tratou de mostrar logo nos primeiros minutos que não daria motivos para a torcida duvidar de uma vitória tranquila na estreia em casa nesta Libertadores. Com domínio da bola e toques constantes na intermediária adversária o time de Tite esperava pelo melhor momento para penetrar a fechada defesa paraguaia.

A primeira grande chance veio aos 12 minutos, com Danilo. O meia recebeu livre na entrada da área, tentou driblar o goleiro Don, mas o paraguaio fechou bem o ângulo evitando o gol. O Nacional, bem postado, esperava o Corinthians e por duas vezes chegou à área corintiana no primeiro tempo com certo perigo. As finalizações, contudo, foram falhas.

Passados 20 minutos de jogo, o Corinthians diminuiu o ritmo, mas ainda tinha o controle das ações. O Nacional, na dele, segurava o jogo. Cada lateral e cada tiro de meta a favor dos paraguaios era bem aproveitado pelos jogadores visitantes. Não tinham interesse em manter a bola em jogo.

Na metade final da primeira etapa, depois de recarregar a energia, o Corinthians voltou com carga total para cima do Nacional. O goleiro Don foi obrigado a trabalhar, fez grandes defesas, mas aos 38 minutos ele falhou. Após nova blitz corintiana, o goleiro espalmou fraco para o meio da área e Danilo, com muita calma, tirou do zagueiro e tocou para o gol.

O Corinthians terminou o primeiro tempo com 14 finalizações (8 no alvo e 6 erradas). Já o Nacional chutou quatro vezes para fora do gol. O Corinthians não teve sua condição de favorito abalada nos 45 minutos iniciais.Mas conseguiu apenas um gol de frente, sina do time neste início de ano.

Na volta do intervalo, o Nacional fez logo duas mudanças no ataque. Nos vestiários, o técnico Javier Torrente sacou González e colou Bogado. Aos 9, saiu Angel Orué e entrou o brasileiro Rodrigo Teixeira. Com novo ataque, o Nacional assustou mais nos primeiros lances do segundo tempo do que em toda primeira etapa. Em 20 minutos já tinha igualado as chances que tivera antes do intervalo. Torrente ainda colocou mais um atacante. Cano por Cáceres.

Mas o Corinthians ainda tinha as melhores chances e por nenhum momento deixou de ter o controle do jogo. Aos 21 minutos, após ótima jogada do improvisado Edenílson pela lateral-direita, o volante cruzou bem e Jorge Henrique mandou de peito para o gol. Don saiu mal da sua meta.

Com o placar sob controle, Tite preservou Liedson, Jorge Henrique e Alex, os substituindo por Elton, Emerson e Douglas. O Corinthians encerrou o jogo com 19 finalizações (11 no alvo) e posse de bola de 60%. O Nacional, quarto colocado no campeonato paraguaio, não conseguiu assustar o Corinthians e acertou apenas um chute das 10 tentativas no gol de Julio Cesar.

FICHA TÉCNICA: CORINTHIANS 2 x 0 NACIONAL (PAR)
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 7 de março de 2012
Horário: 22h
Árbitro: Enrique Osses (CHI)
Auxiliares: Carlos Astroza e Juan Maturana (CHI)
Cartões Amarelos: Leandro Castán, Fábio Santos (COR); González (NAC)
Renda: R$ 1.829.930,00
Público: 29.336 pagantes
Gols: Danilo aos 38 minutos do 1º tempo. Jorge Henrique aos 21 minutos do 2º tempo.

CORINTHIANS: Julio Cesar, Edenílson, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Alex (Douglas), Danilo e Jorge Henrique (Emerson); Liedson (Elton). Técnico: Tite.

NACIONAL (PAR): Don; Mazzacotte, Caniza, Miranda e Mendoza; Villarreal, Cáceres (Cano), Riveros e Derlis Orué; Angel Orué (Rodrigo Teixeira) e Javier González (Bogado). Técnico: Javier Torrente.

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