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quinta-feira, 1 de março de 2012

Lula, Cabral e outros aliados de Dilma seguraram Ricardo Teixeira



Apesar do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, ter visto uma breve insurgência de algumas federações quando surgiram as informações de que poderia renunciar ao cargo, o que de fato incomoda e desanima o cartola, além das denúncias de corrupção, é a falta de respaldo do atual governo, especialmente a rejeição da presidenta Dilma Rousseff. Ainda assim, Teixeira acabou não desistindo do poder, se negando, pelo menos por ora, a deixar a CBF.

Se Dilma não contribuiu em nada para esta decisão, pelo contrário, alguns dos seus aliados mais influentes, como o ex-presidente Lula, o governador do Rio, Sérgio Cabral, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, ajudaram a convencer o cartola a não renunciar. Opositores, como o senador Aécio Neves, também deram apoio por telefone ao cartola.

A informação foi confirmada por pessoa muito próxima a Teixeira, afirmando que o apoio de pessoas ligadas a Dilma, que nitidamente se esforça para manter distância do presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014, sensibilizou o cartola. Teixeira sente desprezado pelo governo após ter conquistado para o Brasil o direito de sediar o Mundial. A ligação de Lula, uma das que mais influenciaram a decisão do dirigente, aconteceu há cerca de uma semana. Nela, o ex-presidente teria argumentado, entre outras coisas, que renunciar ao cargo em meio a denúncias poderia soar como uma confissão de culpa.

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