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Apesar do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, ter visto uma breve insurgência de algumas federações quando surgiram as informações de que poderia renunciar ao cargo, o que de fato incomoda e desanima o cartola, além das denúncias de corrupção, é a falta de respaldo do atual governo, especialmente a rejeição da presidenta Dilma Rousseff. Ainda assim, Teixeira acabou não desistindo do poder, se negando, pelo menos por ora, a deixar a CBF.
Se Dilma não contribuiu em nada para esta decisão, pelo contrário, alguns dos seus aliados mais influentes, como o ex-presidente Lula, o governador do Rio, Sérgio Cabral, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, ajudaram a convencer o cartola a não renunciar. Opositores, como o senador Aécio Neves, também deram apoio por telefone ao cartola.
A informação foi confirmada por pessoa muito próxima a Teixeira, afirmando que o apoio de pessoas ligadas a Dilma, que nitidamente se esforça para manter distância do presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014, sensibilizou o cartola. Teixeira sente desprezado pelo governo após ter conquistado para o Brasil o direito de sediar o Mundial. A ligação de Lula, uma das que mais influenciaram a decisão do dirigente, aconteceu há cerca de uma semana. Nela, o ex-presidente teria argumentado, entre outras coisas, que renunciar ao cargo em meio a denúncias poderia soar como uma confissão de culpa.
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