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domingo, 4 de março de 2012

Teixeira diz que lentidão é “democracia” e pede respeito da Fifa




Ricardo Texeira entrou no debate travado neste sábado entre o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo. O presidente da CBF tomou partido do governo em nota oficial publicada no site da entidade, na qual atrela a lentidão das obras da Copa de 2014 ao regime democrático brasileiro. No texto, o cartola fala grosso e cobra respeito ao "país e seus três poderes", destacando a força econômica do Brasil e prometendo uma Copa "impecável, inesquecível".

“Algumas questões na organização da Copa do Mundo podem parecer que avançam lentamente. Mas em todo processo democrático as discussões devem ser amplas e sempre levar em conta os interesses do povo. O Brasil não tem um dono, é uma democracia sólida e reconhecida mundialmente. O país e seus três poderes devem ser respeitados sempre”, escreve o dirigente, que está à frente da CBF desde 1989.

Em defesa dos organizadores do próximo Mundial, Ricardo Teixeira lembra que o Brasil é uma das seis maiores economias do planeta e, ao contrário de outros países, não passa por uma grave crise. Diz ele que o Brasil "segue crescendo enquanto a maior parte do mundo atravessa uma grave crise".

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