Que o clássico entre Palmeiras e São Paulo foi apelidado de Choque- Rei, creio que todo mundo sabe. Mas isso foi nos anos 40 quando os rivais dividiam praticamente todos os títulos em jogo.
Neste domingo, no entanto, um clima morno, chocho até, cerca esse clássico de importância muito pequena. O tricolor ainda luta por uma vaguinha na Libertadores, que, por sinal não está fácil. E vai jogar sem Lucas, um dos melhores do time, suspenso por ter levado o terceiro cartão amarelo.
E o Palmeiras? Ah, nem isso. Talvez lute por modesta vaguinha na Sul- Americana, competição que tem quase o significado de uma Série B da Libertadores, embora, desde o ano passado, dê ao campeão o direito de disputar o torneio mais importante da América. Aliviado por ter escapado do rebaixamento, o Palmeiras talvez possa exibir futebol melhor do que mostrou neste returno, quando conquistou apenas duas vitórias.
É, este clássico já foi mais empolgante, muito mais. Mexia até com a cidade, tirava o sono do torcedor.
O deste domingo não pode ser chamado de Choque-Rei.
Muito longe disso...
SANCHEZ, O ANÚNCIO INOPORTUNO
Até para evitar qualquer tipo de comentário negativo- ou desconfiança dos clubes concorrentes- não foi nada oportuno, em minha opinião, o anúncio de que Andrés Sanchez será o novo diretor de seleções da CBF.
E nesse ponto concordo com Roberto Dinamite, presidente do Vasco: se Sanchez só vai assumir em janeiro do ano que vem qual a razão de ser anunciado agora, em plena reta final do Campeonato?
Não precisava.
E nem o Corinthians precisaria contar com clima mais favorável, pois a minha bola de cristal o aponta com as duas mãos na Taça. E com justiça.
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