Tempo Real

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Brasil não tem time, Suiça não tem árbitro, Bósnia não tem futebol




Em 2007 votei no Mano Menezes como melhor técnico da temporada. O técnico gaúcho levou o Grêmio à final da Libertadores, batendo São Paulo e Santos com um time mais limitado tecnicamente. Não é fácil ser vice da América com Saja, Patrício, Teco, Lúcio, Gavillan, Sandro Goiano, Tcheco, Tuta… mesmo sendo mata-mata.

Diego Souza e Carlos Eduardo eram os melhores do time.

Quando chegou no Corinthians, continuei apostando. Depois de perder a final da Copa do Brasil para o Sport, o clube fez o correto e, contrariando a torcida, manteve o técnico. Mano ganhou o Paulista, a Copa do Brasil e chegou na Seleção com méritos.

Mas, técnico de Seleção não tem absolutamente nada a ver com técnico de clube.

Mano é mais um que comprova a tese.

Depois de um ano, o Brasil não tem um time. Mano está perdidão.

Primeiro jogou para a galera, quis deixar claro a ruptura com Dunga. Não convocava jogadores da África. Foi um fiasco. Voltou atrás, começou a chamar jogadores de 2010. Normal, seria uma burrice não aproveitar o bom trabalho feito pelo Dunga.

Depois vieram as convocações de jogadores ligados ao Carlos Leite, seu empresário. Alguns foram chamados, vendidos, e nunca mais voltaram. Pegou mal.

Este ano Mano promete uma base. Vamos aguardar. Vejo muita gente nesta lista que eu não imaginei vestindo a camisa da Seleção. Seria base para a Olimpíada? Sinceramente futebol nos Jogos Olímpicos não tem a menor importância. Entendo que a pressão será enorme, mas a prioridade é Copa 2014.

Futebol de garotada é diferente de gente grande.

No amistoso contra a Bósnia, a Seleção mostrou que não tem um time. Aliás, o jogo serviu para provar que “posse de bola” é uma estatística que sózinha é irrelevante. Está na moda, graças ao Barcelona, mas não diz muita coisa. Depende de vários fatores.

O Brasil teve quase 70% de posse bola e não criou absolutamente nada. Outro dia, comentei São Paulo x Bragantino. O Tricolor chegou a ter 71% de posse de bola, não deu um chute no gol e tomou 2×0. O Bragantino sempre esteve mais próximo de marcar.

Li outro dia uma matéria dizendo que Muricy estava se espelhando no Barcelona e valorizando “posse de bola”. Fala sério. Campeonato Paulista? O Santos sempre teve e sempre terá mais posse de bola contra a babaiada do estadual. Ontem, hoje e sempre.

Antigamente não tinhamos esta estatística, mas com certeza sempre foi mais de 60%. Quando o Santos, ou qualquer outra equipe, tiver mais posse de bola contra o Inter no Beira-Rio, Grêmio no Olímpico, Flamengo no Rio de Janeiro, Vasco em São Januário, aí sim será um número relevante. É o que faz o Barcelona contra todas as grandes equipes.

Uma coisa é a Espanha ter 70% de posse de bola contra Argentina, Holanda, Brasil, Alemanha, Uruguai… Outra é ter mais posse de bola contra a Bósnia. Isso não diz nada.

E o árbitro? Nossa, horroroso. Estamos mal acostumados no Brasil. Foi Bizarro.

E a Bósnia definitivamente não tem futebol. O time é fraquinho, fraquinho…

O milionário patrocínio do Corinthians



Uma confiável fonte- que até hoje jamais falhou- contou-me que deverá ser muito acima da média o novo patrocínio da camisa do Corinthians. Quanto? Simplesmente 56 milhões de reais/ano, com três anos de contrato, o que dá um total de 168 milhões de reais.

Segundo a minha fonte, embora três sejam as empresas interessadas em estampar o nome na camisa corintiana, a que estaria mais próxima é a Hyundai, montadora sul-coreana automotiva e que está expandindo seus negócios no Brasil.

Se confirmado esse novo patrocínio- como se espera- mais as cotas de tevê, as arrecadações dos jogos e as outras fontes de receita (venda de camisas, de uniformes, etc), estará o Corinthians, em breve, entre os clubes mais ricos do mundo.

A conferir.

O negócio da China de Zizao



O Corinthians finalmente apresentou o seu reforço chinês. Chen Zhizhao já tirou algumas fotos com a camisa do clube e na próxima quinta-feira será oficializado como “jogador” corintiano. A expectativa é de que Zizao seja uma porta de entrada do Corinthians no mercado chinês.

Em tese, a ideia é boa. Segue os moldes do que a NBA fez, há mais de uma década, com Yao Ming, gigante chinês que se tornou o primeiro atleta do país asiático a jogar na principal liga de basquete do mundo.

Só que a semelhança termina aí.

Sim, temos falado bastante sobre o jogador, há um interesse generalizado em entender mais quem ele é, como era a vida dele na China e o quanto os chineses se interessam pelo curioso caso de ter um jogador de seu país num time de ponta da terra do futebol.

Mas será que o interesse é recíproco? Quanto o mercado chinês aumentará de consumo por conta da ida de um jogador para o Brasil?

Quando a NBA resolveu colocar Yao Ming em quadra, havia toda uma história de presença da liga no noticiário chinês, sabia-se o tamanho do mercado em que estava-se pisando, conhecia-se o hábito de consumo do povo local em relação ao basquete e, mais importante, Ming era um ídolo local de um esporte com relativo apelo popular.

Na China, o futebol está longe de ser o esporte número 1 do país. Até hoje, manifestações públicas para mais de 20 mil pessoas só são permitidas quando autorizadas pelo governo. Isso faz com que seja difícil para o futebol se popularizar em solo chinês.

Além disso, o que há de referência sobre o futebol na China é a Europa. Já se vão quase 20 anos que os clubes europeus perceberam a necessidade de se tornarem multinacionais. As ligas transmitem seus jogos para o exterior, os times fazem excursões para o oriente e mais um monte de outras ações na mídia dos países de lá para conseguirem ter lembrança de marca.

Outro problema é exatamente o fato de Zizao não ser um Yao Ming. O jogador de futebol é desconhecido no seu país e não desperta o interesse dos fãs tanto quanto Ming conseguia fazer. A mídia local, com isso, não deverá buscar notícias constantes da aventura de seu atleta em outras terras.

O Corinthians faz um movimento interessante para internacionalizar sua marca. Mas para ter sucesso no exterior, os clubes brasileiros precisam primeiro chegar até os outros países – seja por meio de partidas amistosas ou no lançamento de programas com conteúdo sobre eles nas mídias locais – para então conseguir, ao contratar um jogador de outra nacionalidade, ganhar aquele mercado. Ainda mais quando o jogador não é top de linha.

No final das contas, quem está fazendo um Negócio da China é Zizao. Quando ele poderia sonhar em, um dia, ter contrato com um dos clubes mais populares do país que tem o maior número de consumidores do esporte número 1 do mundo?

Galvão comete gafes de história e geografia e pede Ganso e Robinho na estreia do Brasil no ano



Galvão Bueno voltou com a corda toda. Se o narrador número 1 da TV Globo havia aparecido somente no UFC em 2012, agora ele retornou ao seu posto original, de ser a voz em jogos da seleção brasileira. Na partida contra a Bósnia-Herzegóvina, ele soltou as suas tradicionais pérolas, confundiu pessoas, países e continentes, e aproveitou para pedir a presença de Ganso e Robinho no time de Mano Menezes.

Antes mesmo de a bola rolar, após uma rápida entrevista com Mano, Galvão reclamou da falta de tempo de treino, mas cometeu um ato falho e colocou dois rivais no mesmo país. Segundo o narrador, a empresa que organiza os amistosos de Brasil e Argentina é a mesma e definiu colocar cada seleção em um dia. Assim, a seleção brasileira, que entraria em campo na quarta, teve seu jogo antecipado. “Não houve uma imposição, mas para não ter duas seleções do mesmo país no mesmo dia, complicou a preparação do Brasil. O Mano não pode falar isso, mas a gente tá aqui pra falar.”

Em seguida, ao chamar os comentaristas Casagrande, Junior e Arnaldo Cezar Coelho, todos no estúdio do Central da Copa ao lado do apresentador Tiago Leifert, Galvão confundiu os laterais e disse que o ex-flamenguista havia participado da vitória do Brasil por 1 a 0 no amistoso contra a Bósnia, em 1996. “Não lembro desse jogo não”, rebateu o comentarista, falando que se despediu da seleção em 1992.

“Foi o outro Junior”, disse Galvão, citando o lateral que atuou por Vitória e Palmeiras e foi campeão do mundo em 2002. “Foi uma brincadeira com o nosso Junior”, justificou o narrador, antes de assumir o erro. “Rapaz, foi o outro Junior, coloquei mais quatro anos na carreira do nosso Junior”, completou.

No final do jogo, uma outra confusão. Enquanto perguntava aos comentaristas se Kaká e Robinho tinham vaga no time de Mano – e ouvia um sim de todos eles -, Galvão aproveitou para soltar a última gafe. “Quando vai saindo o Robinho… Fiquei com o Robinho na cabeça, Robinho está lá no Milan. Tá saindo o Neymar para a entrada do Jonas”. Nem deu tem para Jonas pegar na bola. O juiz errrrrgueu o braço e encerrou a partida.

Pérolas
A violência contra Neymar rendeu comentários divertidos de Galvão. “Ele apanha no Brasil, apanha na Suíça, tá apanhando em todo o lugar”, disse. “Mas que que é isso, gente. Esse Spahic… Ô Arnaldo. É desleal e maldoso”, decretou após nova falta sofrida pelo santista. Quando o atacante acabou entrando mais duro em Spahic, Galvão foi à forra. “Quem bate, bate, bate, um dia apanha, Arnaldo”, afirmou.

A zaga foi outro ponto destacado por Galvão em toda a transmissão como “uma defesa de altíssimo nível, de primeiro mundo”. Tanto que, no gol da Bósnia, ele poupou o goleiro Julio Cesar das críticas. Primeiro, o narrador achou que a bola havia desviado em David Luiz, mas o replay não mostrou o toque. “Vamos ver. Acabou não tocando no David Luiz. O Julio Cesar se atrapalhou todo, rapaz.”

Cornetadas
Um dia antes do amistoso, no “Jornal Nacional”, Galvão já dava mostras de sua desconfiança com a seleção. “Hoje, depois de mais de um ano e meio de trabalho com Mano Menezes, começa a aumentar a pressão pela definição de um time. Hoje já temos uma defesa de primeiro nível, mas, do meio para a frente, Neymar à parte, porque esse é craque, sobram dúvidas, não faltam perguntas. Ganso será realmente o condutor deste time? E Kaká, ontem de novo titular do Real Madrid, deve voltar ou não? Robinho, que vive a melhor fase dele na Europa, aos 28 anos recém-completados, será que a seleção terminou pra ele? E na frente, quem será o companheiro de Neymar, quem vai vestir a 9 que era do Fenômeno? Ah, já ia esquecendo. Qual será mesmo esse projeto que Mano Menezes diz ter para Ronaldinho Gaúcho? Respostas, a partir de amanhã.”

Antes mesmo do apito inicial, ele comentou, em duas oportunidades, a preferência de Mano por Fernandinho ao invés de Ganso no time titular. “O Fernandinho começa jogando e o Ganso no banco”, disse. “Tem muita gente estranhando a ausência do Ganso nesse time”, repetiu.

Quem também ganhou a defesa de Galvão foi Robinho. “O Robinho nunca jogou tanta bola na Europa. Parece que aprendeu realmente a jogar na Europa agora. Fez 28 anos em janeiro, será que a seleção brasileira acabou pra ele?”.

Na saída de Ronaldinho Gaúcho para a entrada de Ganso, quem levou uma alfinetada foi o flamenguista. “É sempre importante que a gente diga o imenso respeito e admiração por esse fantástico jogador que é o Ronaldinho Gaúcho. No ano passado, ele estava jogando bola e merecia lugar na seleção brasileira. Mas, cada momento é cada momento”, completou.

Em próximos amistosos, seleção deverá ser mais jovem




Mais jovem. Assim deverá ser a seleção brasileira nos amistosos após a vitória desta terça-feira sobre a Bósnia por 2 a 1. Mano Menezes só voltará a comandar o time daqui a três meses, quando terá quatro partidas contra Dinamarca, Estados Unidos, México e Argentina. Às vésperas da Olimpíadas, o treinador terá que optar em sua maioria por atletas com menos de 23 anos.

No torneio de futebol olímpico há esse limite de idade para os jogadores. Apenas três atletas em cada delegação podem ter mais que 23 nos. Na equipe que desembarcou na Suíça para o primeiro amistoso do ano eram somente sete jogadores com idade olímpica: Neymar, Ganso, Sandro, Lucas, Damião, Rafael e Alex Sandro.

Todos deverão estar em Londres em julho. Além deles, outros três, com mais de 23 anos, que estiveram em St. Gallen estarão nas Olimpíadas, conforme afirmou o próprio técnico.

Neymar comemora a vitória e diz que Seleção busca ‘forma ideal de jogar’



O Brasil venceu a Bósnia por 2 a 1 na tarde desta terça-feira, mas os jogadores saíram de campo reconhecendo que o rendimento apresentado não foi o adequado. Após o amistoso, que foi realizado na AFG Arena, em St. Gallen, Suíça, Neymar disse que o jogo foi muito difícil e que o time de Mano Menezes ainda busca a forma ideal de atuar.
- O jogo foi duro. Sabíamos que não seria fácil. Apesar do frio, saímos coma vitória. A gente está fazendo tudo para achar a forma ideal de jogar, como todo brasileiro gosta que é ganhando bem e dando show. Não foi isso que fizemos hoje, mas a vitória é mais importante.

Capitão da equipe no amistoso, o zagueiro Thiago Silva também falou da forte marcação feita pela Bósnia, que dificultou o jogo brasileiro. Segundo ele, o esquema do Brasil foi prejudicado pela atuação do adversário.
- A qualidade deles na parte tática é implacável. Vocês observaram que os jogadores ficavam atrás da linha da bola. Mas não deixamos de tentar. Quando a gente joga contra equipes assim, o risco aumenta, pois eles usam os contra-ataques.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Tite tem três "reforços" e poupa Adriano da próxima partida




Dos sete jogadores que desfalcaram o Corinthians contra o Botafogo de Ribeirão Preto, no sábado, três devem retornar ao time na quarta-feira, contra a Catanduvense, no Pacaembu. Alessandro, Danilo e Liedson, que ficaram em repouso no fim de semana, participaram das atividades na manhã desta segunda-feira no CT do Parque Ecológico e se nenhum problema aparecer até o próximo jogo, devem voltar ao time. Tite e a comissão técnica decidiram também que Adriano só treinará durante a semana e o vetou da partida. O "Imperador" será condicionado para atuar nos jogos contra Santos, domingo, e Nacional (PAR), dia 7.

Outra novidade nos treinos da manhã foi a presença do zagueiro Paulo André no gramado. Pela primeira vez desde a artroscopia a que foi submetido no dia 1º de fevereiro, o zagueiro correu no campo e teve atividades leves com bola comandados pelo fisioterapeuta Bruno Mazziotti.

Leandro Castán e Emerson, que também desfalcaram o Corinthians no útimo jogo, não foram a campo nesta segunda-feira e permanecem fora do time na próxima partida. O zagueiro sente dores na panturrilha esquerda e o atacante, com pubalgia crônica, permanece em tratamento. O clube não rechaça a possibilidade de cirurgia.

Ramírez é também desfalque certo do Corinthians contra a Cataduvense. O peruano se apresentou à seleção do seu país e jogará amistoso na Tunísia nesta quarta-feira.

Jorge Henrique, outra baixa no último sábado, fez trabalhos leves com bola com o fisioterapeuta Caio Mello e por ter ficado fora dos treinos táticos comandados por Tite nesta manhã, deve permancer fora do time. Pela atividade nesta manhã, o time que inicia a partida contra Catanduvense deve ter Julio Cesar; Alessandro, Chicão, Wallace e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Alex e Danilo; Willian e Liedson. Elton, Douglas e Gilsinho também foram testados no time principal.

Giovanni dispara críticas a Ganso e diz que teme pelo futuro do meia



Ídolo do Santos, o ex-jogador Giovanni surpreendeu ao conceder uma entrevista coletiva ao jornal O Liberal, do Pará, onde detonou Paulo Henrique Ganso. Segundo o ex-meia, grande nome santista na década de 90, não há mais uma relação de amizade entre os dois porque Ganso e seus familiares não cumpriram o que havia sido combinado com ele, assim que o meio-campista chegou a Vila Belmiro.


“Tínhamos uma amizade boa, éramos bem próximos. Tive uma participação direta em sua carreira pois o levei para um teste no Santos (em 2005) e ele passou logo de primeira. Eu sabia do potencial que ele tinha. Antes de despontar no futebol, o pai dele chegou comigo para assinarmos um contrato, mas eu não quis aceitar porque para amigos a palavra basta. Insistiram, fomos no cartório e assinamos os papéis. Depois, quando ele vingou no time, o Santos veio para que mudássemos o acordo, diminuindo a minha parte e até querendo me tirar do contrato”, contou Giovanni à publicação.

O ex-meia destacou que não pretende correr em busca do que teria direito, com base no que foi acordado com a família de Paulo Henrique Ganso. “Houve alguns problemas e o Ganso acabou brigando com todo mundo, mas nem ligo mais, não sou de correr atrás de macho nem de dinheiro. Meus pais sempre me ensinaram isso, a ter ética. O que você fala, você tem que cumprir, e já que eles (Ganso e família) não cumpriram, o problema é deles”, comentou.

Apesar das críticas ao comportamento de Ganso no episódio, Giovanni não vê o atleta como o principal “vilão da história”. Para o ex-jogador, o meia não tem sido bem orientado, principalmente pelo grupo DIS, que mantém uma relação turbulenta com a atual cúpula alvinegra.

“O (Paulo) Henrique é um menino de muito bom coração mas tem sido mal orientado. A DIS consegue manchar a carreira dele, que está no começo. Sei que ele perdeu dinheiro por toda a confusão que aconteceu dele não renovar com o Santos. Ele se prejudica e isso pode fazer falta no futuro”, analisou.


Giovanni ainda demonstrou preocupação com o futuro da carreira de Ganso. Ele espera que o jogador não faça escolhas erradas, que prejudiquem o seu desenvolvimento. “Se pudesse conversar com ele, pediria para ele ficar no Brasil, pois é burrice jogar na Europa hoje. Os salários aqui são muito bons. A impressão que dá é que ele não tem mais voz, não manda no próprio passe, não manda na própria vida. Temo que ele, no futuro, jogue em algum time da segunda divisão da Espanha”, encerrou.

Prost critica 'Senna' e diz que não vai assistir ao documentário



O francês Alain Prost revelou nesta segunda-feira (27) que não tem vontade de assistir ao premiado filme sobre seu ex-rival Ayrton Senna.

O documentário “Senna” conta a trajetória do tricampeão brasileiro e foca na sua lendária rivalidade com Prost dentro e fora das pistas, com o francês sendo retratado como vilão.

"Não vi e não quero ver”, disse o ex-piloto ao site russo F1News. “Eu definitivamente não concordo com a maneira que eles trataram isso. Gastei muito tempo tentando explicar aos produtores que eles estavam errados”, explicou Prost.

O francês também foi questionado sobre o sobrinho de Ayrton, Bruno Senna, que correrá pela Williams em 2012, equipe na qual Prost competiu em 1993 e se sagrou tetracampeão.

“Bruno é um ótimo cara e falo isso sinceramente. Não posso julgar sua habilidade como piloto, porque é prematuro falar sobre isso. Mas ele é uma ótima pessoa”, afirmou.

Corinthians faz 'agrado' a montadora sul-coreana por patrocínio

O Corinthians deu início no último sábado a um leilão para renovar o contrato de patrocínio de camisa. A diretoria conversa com empresas interessadas em ocupar o espaço mais nobre do uniforme mesmo tendo contrato com a Hypermarcas.

O alvo da vez é a Hyundai, montadora sul-coreana que está expandindo seus negócios no Brasil. No último sábado, Seong-Bae Kim, presidente da Hyundai no Brasil, esteve no Pacaembu assistindo à partida entre Corinthians e Botafogo pelo Campeonato Paulista.

Chamou a atenção o fato de Seong-Bae Kim segurar uma camisa oficial do clube com o logotipo da Hyundai. A diretoria do Corinthians diz que foi uma maneira gentil de presentear o executivo. Nos bastidores, porém, houve uma conversa amistosa sobre o possível interesse da montadora em investir no futebol brasileiro.

Dirigentes do clube afirmam que a Hyundai pensa em seguir o caminho da também sul-coreana, a Kia, nova patrocinadora do Palmeiras. Oficialmente ninguém fala sobre o assunto. O Corinthians afirma que a prioridade de renovação é da Hypermarcas, porque ela tem contrato até o final de abril. Até lá vai decidir se continua ou não patrocinando o clube.

A Hyundai, por meio de sua assessoria, disse que não há nenhuma negociação com o Corinthians em curso, mas confirma que Seong-Bae Kim esteve no Pacaembu e recebeu uma camisa do clube.

A estratégia armada pela diretoria do Corinthians é ouvir propostas de outras empresas para, em abril, confrontá-las com a da Hypermarcas. O contrato atual rende ao clube R$ 37 milhões por ano. A meta, segundo dirigentes, é obter um bom reajuste. Luis Paulo Rosenberg, vice-presidente, sonha conseguir R$ 50 milhões anuais com o patrocínio master. Mas outros dirigentes garantem que se houver uma proposta concreta de R$ 40 milhões o negócio estará fechado.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Ronaldinho Gaúcho diz querer Olimpíadas



Com duas Olimpíadas no currículo e uma medalha de bronze, Ronaldinho Gaúcho diz querer uma nova chance. Ao chegar na Suíça, onde a seleção brasileira disputa um amistoso contra a Bósnia na terça-feira, o meia-atacante afirmou que pretende disputar os Jogos Olímpicos de Londres.
Com 31 anos, Ronaldinho, se for chamado para Londres, ocupará uma das três vagas para maiores de 23. No torneio de futebol das Olimpíadas, há esse limite de idade para os convocados.

Barcos se atrasa no antidoping e perde voo de volta para São Paulo



O atacante Hernán Barcos foi o herói alviverde no clássico eletrizante deste domingo. Contra o São Paulo, o Verdão chegou a ficar três vezes à frente no placar, mas cedeu o empate nas três e duelo terminou complacar de 3 a 3. Autor de dois gols, sendo um deles um golaço, o argentino foi muito ovacionado pelos torcedores. No entanto, recebeu uma má notícia nos vestiários após a partida: o jogador vai ter de voltar de Presidente Prudente de carro, em viagem que dura cerca de seis horas.
Barcos foi sorteado para o antidoping, mas teve dificuldade na realização do exame após a partida – muito em razão do forte calor na cidade. Mesmo com os vários copos de água levados pelo médico do clube, Otávio Vilhena, Barcos só conseguiu deixar o banheiro do vestiário por volta de 19h15m. Como o avião da delegação partiu para São Paulo apenas 15 minutos depois, ele e o médico ficaram para trás e devem voltar para a capital de carro, durante a madrugada.

O volante Marcos Assunção também teve boa atuação, apesar de não aproveitar nenhuma das várias chances que teve em cobranças de falta próximas à área. Na primeira delas, logo aos quatro minutos, deixou para Daniel Carvalho bater e o meia acertou lindo chute, enganando o goleiro Denis. Apesar do empate, o capitão alviverde deixou a partida satisfeito com o desempenho da equipee acha que os cerca de 20 mil torcedores no Prudentão devem pensar igual.
- O Palmeiras jogou bem o tempo todo. Buscamos a vitória a todo momento, São Paulo também. Clássico é isso, é gostoso quando é assim, com vários gols. Infelizmente poderíamos ter saído com a vitória, mas o jogo foi legal. Digno de um clássico – disse o volante.

Fluminense comemora título da Taça GB em churrascaria pré-reservada pelo Vasco



O Fluminense realizou comemoração pelo título da Taça Guanabara, neste domingo, em uma churrascaria da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O Tricolor venceu o Vasco por 3 a 1 e voltou a levantar o troféu, que não ia para as Laranjeiras desde 1993. O curioso é que o espaço foi pré-reservado pelo clube de São Januário em caso de conquista. Confiantes, alguns dirigentes vascaínos consideravam certo o título. Papéis com nomes de diretores estavam nas mesas quando os tricolores chegaram ao local.

Fred, Rafael Moura, Leandro Euzébio, Carleto, Diego Cavalieri e Lanzini foram alguns dos jogadores que compareceram para celebrar junto aos torcedores e membros da diretoria. O presidente Peter Siemsen, Celso Barros, presidente da Unimed, Sandro Lima, vice-presidente de futebol, e Rodrigo Caetano, diretor executivo, marcaram presença.

“O título é como gasolina para a administração dar apoio ao grupo e ao técnico. Não sabemos o que está por vir. Tivemos um começo difícil pela curta preparação, mas seguimos confiantes no trabalho”, afirmou o mandatário tricolor, elogiando na sequência a condução do técnico Abel Braga no processo.

“O Abel é acostumado com a pressão. Focou no trabalho e o resultado conquistado é o primeiro passo. Tem gente que fala muita coisa, mas depois não acontece. Nada disso pode influenciar em nossas decisões”, completou.

Os titulares do Fluminense ganharam folga nesta segunda-feira. Os reservas e demais atletas treinam, às 16h30, nas Laranjeiras, sob o comando de Abel Braga.

Zebras dos testes de Barcelona não devem se repetir na temporada



Os melhores tempos da semana em Barcelona apresentados por Kamui Kobayashi, da Sauber, e Pastor Maldonado, da Williams, fizeram o jogo de adivinhações sobre a Fórmula 1 em 2012 ficar confuso. Será que este seria o ano da recuperação das duas equipes? Porém, é preciso tomar cuidado ao analisar os resultados de pré-temporada, que nem sempre dizem muita coisa sobre o real potencial das escuderias.

Após terem sido realizados em Jerez no início de fevereiro, os testes chegaram à Barcelona, e as expectativas sobre os carros aumentou. Entretanto, como já aconteceu em outros anos na Fórmula 1, muitas vezes as classificações obtidas na pré-temporada são distorcidas por diversos fatores de dentro e fora das pistas.

Se forem levados totalmente a sério, os resultados de Barcelona indicariam para improváveis favoritismos de Sauber e Williams para a temporada, equipes que não terminaram nem entre as seis primeiras em 2011. Também no ano passado, na primeira semana de testes da pista catalã, os pilotos Felipe Massa, da Ferrari, e Nico Rosberg, da Mercedes, fizeram os melhores tempos. Porém, isso não se refletiu no campeonato, já que terminaram o ano como sexto e sétimo colocados, respectivamente. Além disso, os resultados mostravam Vitaly Petrov, da então equipe Renault, como uma zebra na frente de Sebastian Vettel, que sagrou-se bicampeão com a Red Bull.

Os próprios pilotos sabem que são muitos os fatores que fazem estes testes iniciais não refletirem tanto a realidade. O atual bicampeão Sebastian Vettel é um que afirma que há muito para acontecer até pensarem em resultados concretos. “Neste estágio que estamos com certeza não estamos pensando em resultados para o campeonato. Estamos tentando fazer o que fizemos no último ano, mas ainda há um longo caminho pela frente”.

Adriano marca, Corinthians vence e se mantém líder do Paulistão



Em noite pouco inspirada do Corinthians, Adriano brilhou e marcou o gol único da vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo de Ribeirão Preto, pela 10ª rodada do Campeonato Paulista. Pela primeira vez desde que chegou ao clube, o “Imperador” atuou por 90 minutos e com seu gol, confirmou a liderança do Corinthians. O time chega a 26 pontos.

O resultado confirma a ótima arrancada corintiana no Campeonato Paulista, melhor até que realizada nas 10 primeiras rodadas do torneio de 2009, ano do último título estadual corintiano. A equipe chega a oito vitórias e dois empates em 10 jogos e não pode mais ser alcançado pelos rivais nesta rodada.

O Corinthians pega agora a Catanduvense, dia 29, no Pacaembu. Ramírez será desfalque. Jogará pelo Peru nesta data. Já o Botafogo, com cinco pontos em 10 rodadas, recebe a Ponte Preta em Ribeirão Preto.

Bom de mira, Adriano é mais preciso que Liedson nos chutes a gol

Tite já descartou Adriano como titular absoluto do Corinthians alegando que Liedson "está jogando muito". Mas nos números dos dois atacantes neste Campeonato Paulista, o "Imperador" consegue ter melhores médias que o companheiro de equipe. De quebra, em dois jogos, Adriano conseguiu marcar um gol. Liedson, em seis, ainda está zerado na artilharia.

De acordo com levantamento do Footstats, Adriano finalizou seis vezes nos dois em que atuou e duas vezes seus chutes tiveram o gol como alvo. Em uma delas, ele marcou contra o Botafogo-SP. Já Liedson chutou a gol 16 vezes a gol e apenas cinco vezes a bola acertou o alvo. O "Levezinho" não marca um gol há oito jogos oficiais (ele marcou contra o Flamengo em amistoso).

Contra o Botafogo-SP, Liedson foi preservado por Tite para evitar qualquer desgaste que pudesse comprometer sua utilização nos próximos jogos da equipe. Com 34 anos, o atacante convive com dores no joelho esquerdo e desde o ano passado recebe um tratamento especial dos médicos e preparadores físicos.

Na Suíça, seleção tem ingressos mais baratos que no Brasil



Com um dos custos de vida mais altos da mundo, os suíços pagarão mais barato que os brasileiros para ver a seleção de Mano Menezes. Os ingressos para o amistoso desta terça-feira em St. Gallen custam menos que os dos amistosos disputados em junho em Goiânia e São Paulo.

Segundo a organização do amistoso entre Brasil e Bósnia na próxima terça-feira em St. Gallen, restam menos de mil entradas à venda. Os bilhetes custam de R$ 94 a R$ 476. Os valores são menores do que pagaram os torcedores que foram aos amistosos contra Holanda, em Goiânia, e Romênia, no Pacaembu, junho, antes da Copa América.

Na capital de Goiás, os torcedores pagaram de R$ 150 a R$ 800 para assistir o empate contra a Holanda. Para garantir a presença de público no estádio, o Governo do Estado de Goiás gastou R$ 2 milhões para bancar ingressos subsidiados aos torcedores.

Dias depois em São Paulo, a seleção enfrentou a Romênia, no jogo que marcou a despedida de Ronaldo. Apesar do caráter festivo, o Pacaembu não teve lotação máxima. Os ingressos custaram de R$ 140 a R$ 800.

Rosenberg batalha por naming rights da arena e novo patrocinador



A construção do estádio do Corinthians está assegurada, mas o nome que ele receberá, não. O clube está negociando com algumas empresas para vender o direito de nomear o local. Sem revelar quais são, o vice-presidente Luis Paulo Rosenberg disse, durante evento de lançamento do livro do pentacampeonato nacional, nesta quinta-feira, em São Paulo, que está conversando com dez interessados.
Além disso, o dirigente falou do patrocínio de camisa para o Timão. Com o contrato com a Hypermarcas perto de chegar ao fim – vence em abril –, o marketing do clube já trabalha para não deixar de arrecadar.
Sobre a companhia que vai batizar o novo estádio, Rosenberg deu algumas pistas. A principal: trata-se de uma empresa de bens de consumo.
– Não temos pressa de firmar acordo com ninguém. Estamos conversando com empresas de grande apelo popular, diretamente ligada ao consumidor e que precisa de exposição continuada. São contratos longos, de 15 ou 20 anos – afirmou Rosenberg, sobre o naming rights da Arena Corinthians.
– As conversas são com empresas do setor financeiro e de seguros, telecomunicações e celulares, automóveis, empresas mais voltadas para o setor de consumo. Tem também algumas que estão tentando entrar no Brasil e que precisam criar um diferencial – emendou.
De acordo com o vice-presidente, as negociações ainda não chegaram ao patamar de valores a serem discutidos. Segundo ele, primeiro será definido qual segmento ganhará o direito de nomear a Arena Corinthians para depois entrar no mérito de quanto o clube ganhará.
– A gente não chegou a brigar por preço ainda. Primeiro, vamos fixar o conceito de qual será o produto. Não é apenas levantar uma placa. Quem der mais, nós estamos de braços abertos – brincou.
O ex-presidente Andrés Sanches dizia que o primeiro que oferecesse R$ 400 milhões ganharia a concorrência para nomear o local.
Patrocínio
A tranquilidade de Rosenberg quanto ao estádio se reflete na forma com que o Corinthians busca um novo patrocinador de camisa. Com o fim do acordo com a Hypermarcas nem abril, o Timão já negocia para ter uma nova parceria. Além da própria empresa, ele disse estar conversando com outras e acredita que receberá um valor muito maior do que o anterior, apesar de o clube já não contar com o apelo de Ronaldo Fenômeno.
– O Corinthians é muito mais valioso agora do que quando assinou com a Hypermarcas. Esse número de R$ 38 milhões por ano é ridículo. Vamos em busca de muito mais.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Camisa azul que a Seleção Brasileira vai usar em Londres já está pronta



A Seleção Brasileira de futebol já tem uniforme para a disputa dos Jogos Olímpicos deste ano, que serão disputados na cidade de Londres. O modelo é bem semelhante ao lançado pela empresa de material esportivo Nike, no início do mês, com a pequena diferença da bandeira brasileilra estar no lugar do símbolo da CBF - conforme a recomendação tradicional do Comitê Olímpico Internacional (COI) para todas as Olimpíadas.
A coluna "Panorama Esportivo", do jornal "O Globo", revelou as primeiras imagens da camisa azul, com detalhes amarelos nas mangas, neste sábado. O uniforme será utilizado tanto pela Seleção masculina quanto pela feminina, nos Jogos que vão do dia 27 de junho a 12 de agosto. A camisa amarela ainda está em fase final de acabamento e não foi divulgada.

Vale lembrar que esta substituição do símbolo da Confederação Brasileira de Futebol causou uma grande polêmica entre a organização e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) nos Jogos de 2008. O presidente Ricardo Teixeira, por exemplo, sequer viajou à China para acompanhar as partidas da Seleção. Na época, a Olympikus fornecia o material da delegação brasileira e a Nike fazia camisas e shorts dos time de futebol. Agora, não há mais esse problema já que a empresa americana é a patrocinadora master do Brasil em todas as modalidades.

Chefe da arbitragem nega tratamento especial a Neymar e o compara a Roger, do Oeste



Se a intenção da diretoria do Santos ao produzir um DVD com imagens das faltas sofridas por Neymar era que o craque tivesse uma atenção especial por parte dos árbitros, a tentativa será em vão. O tenete-coronel Marcos Marinho, presidente da comissão de arbitragem da FPF, diz que o santista receberá o mesmo tratamento dado aos outros atletas que disputam o Campeonato Paulista.

“Isso acontece com os atacantes habilidosos. É assim com o Neymar, com o Lucas (do São Paulo) e com aquele garoto do Oeste, que é bem rápido”, disse Marinho ao jornal “Diário de S. Paulo”, se referindo ao meia Roger, que teve passagem apagada pelo Santos no ano passado e ficou conhecido pela sua semelhança física com o craque do Peixe.

O dirigente da FPF já foi informado pelo presidente santista Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro sobre a produção do DVD. A maior preocupação da direção alvinegra é com o rodízio de faltas sobre Neymar e cita o duelo contra o Comercial, no meio da semana como exemplo, quando o craque sofreu nove faltas.

“O presidente do Santos (Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro) me ligou para falar sobre o DVD. Deixamos claro a ele que estamos abertos a qualquer sugestão. Assim que recebermos o material, vamos analisá-lo”, disse. “Estamos cientes a respeito do chamado rodízio de faltas. Os árbitros estão atentos a isso sim”, completou Marinho.

A 28 meses para Copa, estádio de Fortaleza é o único com mais de 50% das obras concluídas



Faltando pouco mais de dois anos para a Copa do Mundo de 2014, apenas um dos 12 estádios que serão usados no torneio tem pelo menos metade de sua preparação concluída. A informação consta de um relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre obras para o Mundial.

O documento traz informações sobre todas as obras para a Copa coletadas até janeiro deste ano. Segundo o relatório, o Estádio Castelão, em Fortaleza (CE), é o que está mais adiantado quanto à sua preparação para o torneio. Orçado em R$ 518 milhões, ele tem 50,9% de sua obra já executada.

Palmeiras: nem futebol, nem liderança. Só uma novela chegando ao fim.

Segundo uma pessoa muito próxima ao presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, Wesley deve ser anunciado como novo reforço até este sábado. Aliás, quase uma data-limite, pois as inscrições para o campeonato paulista terminam na próxima segunda-feira. Depois, em seguida, só a Copa do Brasil.

Se confirmada a informação – o que acredito – servirá pelo menos como um alívio para o que a torcida do Palmeiras viu nesta quinta-feira, no Pacaembú, diante de um Oeste que freqüentou por várias rodadas a zona de rebaixamento.
O time fez, talvez, a sua pior partida no campeonato, vários jogadores em péssima noite (Marcos Assunção, Márcio Araújo, Cicinho e, é claro, Patrik), a errar passes primários, a exibir afobação surpreendente.
Foi por afobação que, Márcio Araújo, cometeu pênalti tolo, o que resultou em gol do Oeste logo no começo do jogo; por afobação, eram disparados chutes sem rumo, de fora da área, até em aventuras sem êxito de Marcos Assunção.
O Oeste foi valente e inteligente, cortando os espaços do Palmeiras, com forte marcação e muita garra. E não ficou só na defesa, não: no segundo-tempo foram deles, do Oeste, as melhores chances de gol. Para o Palmeiras, o empate ficou de bom tamanho. E olhe lá.
Uma outra preocupação: Barcos fez ótimo primeiro tempo, sendo autor, inclusive, do chute que o goleiro do Oeste deu rebote e Maikon Leite marcou. Por que parou no segundo-tempo? Por falta de preparo físico ou porque a bola não chegava?
Ainda invicto, o Palmeiras não conseguiu, no entanto, retomar a liderança. Essa liderança fica com o Corinthians, com 23 pontos. Mesmo poupando, às vezes, seus titulares.
Prova de elenco farto, pois não?

Jeremy Lin e a maneira americana de olhar o esporte

O americano vive uma lua-de-mel com Jeremy Lin, americano descendente de taiwaneses, formado em Harvard, armador do New York Knicks e recém-empossado como astro maior da NBA, a liga de basquete do país.

A “Linsanity” começou há cerca de duas semanas e é hoje assunto em toda Nova York. Num campeonato que já começou com atraso por causa do locaute, não tem grandes destaques nos times grandes, como o LA Lakers, e sofria para engrenar no gosto das pessoas, o chino-americano Lin parece ser a solução.

Essa é a maneira americana de olhar o esporte. O foco é o consumidor, enquanto o atleta ou o time são as ferramentas para gerar o interesse da pessoa em consumir a modalidade.

A NBA sobreviveria sem Lin, mas com ele a história fica muito mais legal. E o massacre da mídia com relatos sobre o fenômeno do estudante de Harvard que conseguiu chegar à liga mais importante do basquete enche de vontade do público em acompanhar o esporte.

Não por acaso, os dois últimos jogos de Lin pelo Knicks bateram os recordes de audiência na televisão desde os tempos de Jordan. Nas ruas de Nova York, as camisas de número 17 do time da cidade estão espalhadas pelas lojas, de olho no consumo do turista, especialmente o chinês.

Lin não é um craque, mas tinha uma história legal para ser explorada. O americano consegue fazer do esporte um grande meio de se contar grandes histórias e, assim, aumentar o faturamento.

No Brasil, os gestores esportivos continuam a achar que seu grande feito é alimentar a mídia com polêmicas vazias. Enquanto isso o consumidor segue abandonado e ávido para gastar dinheiro.

Não é por acaso que, em solo brasileiro, os gastos em shoppings, shows e cinemas seguem aumentando em proporção bem maior que no esporte. Esses outros segmentos perceberam há pelo menos duas décadas que fazem parte da indústria do entretenimento. Já passou da hora de o esporte acordar para o potencial de consumo que está adormecido. Lin é só mais um exemplo disso.

Opositor vê sinais de que Teixeira deixará o cargo, mas descarta mudanças na CBF




Um dos principais opositores de Ricardo Teixeira, presidente da CBF, Francisco Novellatto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol, não acredita que Teixeira retorne dos Estados Unidos, onde está desde antes do Carnaval, para reassumir a entidade e também afirma ter recebido uma ligação de José Maria Marin, vice-presidente da CBF, que disse que não haverá grandes mudanças no comando do futebol brasileiro mesmo com a possível saída de Teixeira.

“O Marin disse que estamos fazendo tempestade em copo d’água, porque tudo vai seguir igual, mesmo com a saída do Ricardo”, disse Novellatto, em entrevista ao jornal “Diário de S. Paulo”.

“O Marin deu a entender que o Ricardo já está fora da CBF. Ele quis avisar que, na condição de presidente substituto, vai manter tudo absolutamente igual”, completou.

Ligado à Federação Paulista de Futebol, José Maria Marin assumiria a CBF em caso de renúncia de Teixeira por ser o vice-presidente mais velho da entidade, o que desagrada cartolas de outros estados, que ensaiaram uma rebelião.

O presidente Ricardo Teixeira convocou na última sexta-feira a assembleia-geral da CBF com todas asfederações estaduais para a próxima quarta, dia 29. O chamado é uma resposta ao movimento de oposição que tem ganhado força desde que começaram a surgir com mais força as notícias de que o dirigente renunciaria ao cargo.

Segundo o Blog do Perrone, os cartolas rebeldes afirmam que Teixeira incluiu possíveis mudanças estatuárias na pauta da assembleia.

Novellatto, no entanto, descartou a possibilidade de o dirigente anunciar a sua permanência no cargo. “Eu acho que ele nem participará da assembleia. Pelo que estou sentindo, vai continuar nos Estados Unidos. A tendência é de que o Marin comunique a todos a renúncia do Ricardo e já tome posse no mesmo instante, conforme estabelece o regulamento da CBF”, disse o dirigente gaúcho, que já se declarou contrário à permanência de Marin no cargo até o final do mandato de Teixeira, em 2015.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Ganso diz ter resolvido questões extracampo, mas Laor o espera para discutir novo contrato




Se por um lado Paulo Henrique Ganso e o presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro mostraram-se afinados quando o assunto foi o retorno do bom futebol do camisa 10 santista já no início deste ano, por outro as questões contratuais revelaram que os dois ainda estão longe de falarem a mesma língua.

m entrevista ao SporTV News, Ganso ressaltou que as questões extracampos já estão resolvidas e não atrapalham o seu desempenho dentro de campo. “Ficaram alguns detalhes”, disse o jogador, não elucidando quais seriam estas pendências e se defendendo das críticas que recebe por, supostamente, forçar uma saída do clube.

"Para deixar todo mundo mais tranquilo, principalmente o torcedor santista que pensa que quero ir embora, que estou com a cabeça em outro lugar, digo que, pelo contrário, sempre estive bem focado, bem tranquilo daquilo que eu queria."

A declaração do jogador, no entanto, não é a mesma que a do presidente Luis Alvaro, que na última sexta-feira, em entrevista ao UOL Esporte, disse que aguarda o jogador para prosseguir as negociações por um novo contrato.

“Ele me disse textualmente, com muita cordialidade, muita amizade, que preferia resolver isso em janeiro, pois estava pensando no Mundial, mas até agora não me procurou”, lembrou o presidente, depois de revelar que já havia procurado o meia em outras duas oportunidades, mas se disse tranquilo e até explicou a posição de Ganso.

“Eu sei o porquê disso. Ele está imaginando de que ele voltando a jogador o futebol esplendoroso que ele sabe, a atração que ele vai exercer vai se potencializar, mas sabemos também que a condição de novos números no contrato com o Santos também vão ser enfatizados pelo seu desempenho e a alegria da torcida vendo ele jogar”, cutucou Laor, dando a entender que não facilitará uma possível saída de Ganso.

A evolução de Ganso neste início de temporada é nítida. Tem ajudado na marcação e dado assistências para gols. Neymar, por exemplo, fez dois com cruzamentos do meia. Além disso, segundo o Datafolha, na última partida, contra o Mirassol, ele deu 26 passes certos e ainda realizou oito desarmes. Para o jogador, o bom início tem explicação.

"Essa foi uma pré-temporada que eu fiz com um pensamento nisso de reforçar bem a minha musculatura para preparar para o ano todo, para a Libertadores, que é uma competição que sempre tem muito choque e muita dividida, na qual você toma muita pancada e tem de estar preparado para isso.", disse ao SporTV News.

Cristiano Ronaldo carrega avião em seu "carrão"



Depois de um tempinho nos Estados Unidos, Irina Shyak voltou para os braços do namorado. Cristiano Ronaldo foi buscar a modelo no aeroporto de Barajas, na Espanha. A bela finalmente pode conhecer a mais nova aquisição do atacante…a tal Lamborghini.

São Paulo contrata empresário Roberto Justus para atrair novos patrocinadores



O São Paulo contratou o empresário Roberto Justus para atuar no departamento de marketing do clube. Justus terá uma função significativa no Morumbi: ele será responsável por atrair novos investidores.

Bem sucedido no ramo empresarial e visto como uma espécie de “Rei Midas”, Justus terá como desafio enfrentar o forte recuo de investimento dos principais patrocinadores do país. O banco BMG pagava ao clube cerca de R$ 30 milhões.

Atualmente, o uniforme do São Paulo está sem patrocinador master. O contrato com o banco BMG expirou. São Paulo e Corinthians estão com dificuldade para firmar acordos de patrocínio com valores de 2011.

“No primeiro momento ele estará focado no patrocínio. Ele tem portas abertas com empresas, empresários e é são-paulino fanático. Em um segundo momento ele ajudará em vários outros setores do clube [patrocínios para o Morumbi e outras mídias]. Se trata de um ganho incalculável para o clube”, explicou o diretor de marketing do São Paulo, Rogê David.

O BMG deixou o São Paulo e reduziu drasticamente o investimento no futebol, alegando redirecionamento nas ações de marketing. Para a vaga deixada pelo banco, Justus buscaria contatos com multinacionais.

“Além do Justus ser extremamente competente, ele tem uma das maiores empresas do país. Sua competência e conhecimento atraem empresários e interesses de negócios”, complementa Rogê David.

Wellington. Ou: o outro lado do sonho.

Não há que possa deixar de sensibilizar com o drama de Wellington, talentoso e promissor volante do São Paulo. Eis que ele, sem mais nem menos, sozinho, sentiu um estalo no joelho esquerdo e o diagnóstico não foi nada bom: ruptura do ligamento cruzado, creio que assim se chama esse novo fantasma dos jogadores, com longo tempo de espera para voltar: oito meses fora dos campos. Muito tempo.

Torço e faço figa para que, quando Wellington voltar, ainda que necessite de um período de adaptação, volte sem medo e a jogar tão bem na proteção à área como na arte de surgir de surpresa no campo adversário- como no jogo diante do Bahia, em Salvador, no ano passado, quando deu inesperado “chapéu” no zagueiro e arrematou para as redes.

Mas sempre é um risco.

E significa o outro lado dos desejos desses meninos, que cultivam o sonho da hora, de serem jogadores e ganharem o dinheiro que jamais sonharam. Um simples momento- e pronto: terminam os sonhos, às vezes em fração de segundo, pois longe de ser máquina um atleta é passível desses acidentes.

Não falo de jogadores rodados, já endinheirados, cujos acidentes têm outro peso. E nem vou citar aqui muitos detalhes, pois daria um livro. Lembro-me, no entanto, do caso de Paulo Henrique Ganso que, no começo comparado- embora em outro estilo- a Neymar- sofreu com as contusões, parou de receber propostas, e só agora começa a recuperar o terreno perdido.

Temeu-se por ele.

Resumo da ópera: nem todo mundo já ganhou na loteria ao ingressar no seleto clube dos artistas da bola. Ali, na esquina, pode surgir um imprevisto. Às vezes, fatal.

Que não seja este o caso de Wellington.

A mudança que não virá na CBF

Ok, Ricardo Teixeira poderá em breve sair do comando do futebol brasileiro. Mas será que de fato teremos uma mudança de mentalidade e de gerenciamento do esporte mais popular do país a partir disso?

A simbologia da queda de Teixeira, justamente naquele momento em que ele viveria o seu apogeu como presidente eterno da CBF, nada mais é do que isso, um mero símbolo. E isso não é um privilégio do Brasil ou do futebol em particular.

A forma como o esporte se estruturou em todo o mundo, à exceção dos Estados Unidos, faz com que mudam-se as figuras mas raramente alterna-se a maneira de gerenciar as principais entidades e clubes esportivos no mundo todo.

É só lembrar a farra que é o entra-e-não-sai das confederações esportivas no país e no mundo.

Na Federação Internacional de Vôlei, após quase três décadas terá troca no poder. No COI, após a dinastia Samaranch, já são dez anos com Jacques Rogge na presidência. Na Iaaf, do atletismo, desde 1999 o senegalês Lamine Diack comanda a entidade. Da mesma forma outros presidentes perpetuam-se no poder e pouco muda no gerenciamento do esporte em cada uma dessas entidades.

O feudo em que se transformou a CBF é difícil de, uma hora para a outra, ser reestruturado. Ainda mais com a organização de uma Copa do Mundo a caminho como é agora. Como disse o mestre Juca Kfouri em sua coluna na “Folha de São Paulo” outro dia, talvez fosse a hora perfeita de os clubes assumirem os controles.

E realmente talvez seja isso o que torna tão intrigante a forma como o esporte nos Estados Unidos é desenvolvido de forma profissional. Não existe concepção de que haja uma entidade que esteja acima dos atletas e dos clubes/universidades. Tudo é formatado colocando o atleta como o grande fazedor do espetáculo. Mesmo os times contam e produzem toda a história sobre os seus atletas (é só ver o que fez agora a NBA com o chino-americano Jeremy Lin, sensação-relâmpago do New York Knicks).

Mas nem isso é possível. Pelo menos não com os gestores que existem nos clubes de futebol do Brasil na atualidade. A crise na CBF é boa para mostrar que as dinastias sempre acabam, mais dia ou menos dia. Mas, do jeito que as coisas estão, nada, ou quase nada, deve mudar.

É um triste relato da falta de profissionalização do esporte. E não só no Brasil.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Ricardo Gomes concede primeira entrevista após AVC e dá recado: "Vou voltar"

O técnico Ricardo Gomes, do Vasco, já pensa em seu retorno ao futebol. Em sua primeira entrevista concedida após o acidente vascular cerebral (AVC) sofrido em agosto do ano passado, o treinador não estipulou um prazo, mas assegurou que irá voltar a trabalhar em breve.

“Vou Voltar! Pode ser daqui a um mês, em agosto, em dezembro, não importa. O que quero mesmo é me recuperar 100%”, disse Gomes em participação no Jornal Nacional desta sexta-feira. Ele ainda apresenta certa dificuldade para falar e mostrou limitações nos movimentos do lado direito do corpo.

Sem contrato com o Vasco desde o fim do ano passado, o técnico já revelou que só renovará seu vínculo depois que estiver totalmente recuperado. Ele ainda agradeceu ao clube e seus torcedores por todo o apoio recebido ao longo dos últimos meses e lamentou as vaias ao auxiliar Cristóvão Borges após a derrota para o Nacional, do Uruguai, na estreia da Libertadores.

Mistério no Majestoso. E Marcos Assunção puxa a fila da pitadinha histórica.

Os técnicos Tite e Leão fazem mistério sobre a escalação de suas equipes para o clássico deste domingo, Corinthians e São Paulo. Clássico apelidado de Majestoso. Majestoso e perigoso, pois embora muitos digam que vale pouco o Campeonato Paulista, ainda mais em fase classificatória. Tricolores e corintianos vivem atualmente a maior rivalidade paulistana.

“É um Campeonato à parte”- define o técnico Tite, que já foi vítima de dissabores em função de uma derrota para o São Paulo, assim como deu o troco- e muito bem dado- no ano passado quando, pelo primeiro turno, sua equipe venceu o tricolor por 5 a 0. Jogo, creio, disputado no Pacaembu, que fez os bastidores do Morumbi estremecerem.

Ainda um outro confronto, em 2005, derrubou o treinador corintiano, o famoso Daniel Passarella, depois de o São Paulo vencer por 5 a 1. Esta rivalidade é capaz de existir até em disputa de bolinha de gude.

Quem vence, desta vez? Ah, perdão, mas não arrisco palpite. Os dois têm 14 pontos ganhos e se o Corinthians talvez pudesse estar em desvantagem por já ter de disputar a Libertadores da América (foco um pouco desviado), compensa por jogar como mandante, no Pacaembu, apoiado por sua torcida que será muito maior.

É jogo de pura emoção.

MARCOS ASSUNÇÃO, O MAIOR DE TODOS OS TEMPOS NO PALMEIRAS?

Claro que estou me referindo à arte de bem executar as bolas paradas. Nenhuma comparação com os grandes astros que o Palmeiras já teve com bola rolando. Em minha opinião, desde que assisto ao futebol, nenhum outro jogador foi tão magistral no Palmeiras quanto Marcos Assunção- nas cobranças das faltas, dos escanteios, na maliciosa jogada (e até recente) de bater uma infração da intermediária, para a “casquinha” ou cabeça de um companheiro para as redes inimigas.

Com olhos de meninos, sem poder crítico, vi Jair Rosa Pinto fazer muitos gols de falta e até olímpicos. Vi também Romeiro, especialista no assunto, autor do gol que deu ao Palmeiras o título de Super- Campeão Paulista (dia 10 de janeiro de 1960), no histórico confronto contra o Santos de Pelé no Campeonato de 1959, tirando a equipe de uma fila de 9 anos.

Para testemunhar, conversei com Seraphim Del Grande, 72 anos, que vê jogos do Palmeiras desde 1946. E ele confirmou: “Os três maiores foram Jair Rosa Pinto, Romeiro e Marcos Assunção. Mas dos três, o Assunção é o mais versátil, o mais completo”.

Uma primeira análise sobre a lista da Deloitte: o futuro é alemão e inglês

Vou tentar escrever por aqui nos próximos dias uma análise mais detalhada da lista publicada hoje pela consultoria Deloitte sobre os 20 clubes de maior faturamento da Europa. Hoje só deu tempo de bater o olho e não me debruçar sobre os números apresentados. Mas uma coisa é certa. O futuro do futebol europeu estará nos clubes alemães e ingleses.

Sim, legal, Real Madrid e Barcelona continuam como os grandes líderes da lista. Mas tem uma coisa nesse resultado que preocupa, principalmente no clube catalão. Na divisão das fontes de receita, o faturamento com a venda de direitos de TV corresponde a 44% de toda a receita do Barça, enquanto no Real Madrid ela responde por 36% do total arrecadado. Nos dois casos, a TV é quem mais gera dinheiro aos dois times. E aí é que está o problema. A partir de 2015, o contrato de televisão na Espanha deixará de ser individual. Isso deve reduzir o quanto Barça e Real faturam com direitos de transmissão.

E aí é que chegamos ao ponto. A liderança tão soberana de Real e Barcelona possivelmente deixará de existir com a mudança da arrecadação com TV. Sem depender tanto dessa fonte de receita, Manchester e Bayern de Munique devem se aproximar rapidamente dos dois líderes.

Da mesma forma, os clubes de Inglaterra e Alemanha tendem, com o passar dos anos, a dominar ainda mais o cenário de arrecadação, já que os dois países, entre os cinco principais do futebol europeu, são os que sofrem menos com a crise econômica. Dos 20 clubes que lideram a arrecadação na Europa, 11 são alemães e ingleses. A Espanha tem Real, Barça e Valencia, a Itália conta com Milan, Inter, Juventus e Roma e a França tem Lyon e Olympique de Marseille.

O futuro, claramente, pertence a alemães e ingleses. Não por acaso, os dois países são também as ligas mais fortes da Europa atualmente, com maior média de público e maior rotatividade de times campeões.

Isso já indica um bom caminho para o futebol brasileiro seguir.