Tempo Real

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Mistério no Majestoso. E Marcos Assunção puxa a fila da pitadinha histórica.

Os técnicos Tite e Leão fazem mistério sobre a escalação de suas equipes para o clássico deste domingo, Corinthians e São Paulo. Clássico apelidado de Majestoso. Majestoso e perigoso, pois embora muitos digam que vale pouco o Campeonato Paulista, ainda mais em fase classificatória. Tricolores e corintianos vivem atualmente a maior rivalidade paulistana.

“É um Campeonato à parte”- define o técnico Tite, que já foi vítima de dissabores em função de uma derrota para o São Paulo, assim como deu o troco- e muito bem dado- no ano passado quando, pelo primeiro turno, sua equipe venceu o tricolor por 5 a 0. Jogo, creio, disputado no Pacaembu, que fez os bastidores do Morumbi estremecerem.

Ainda um outro confronto, em 2005, derrubou o treinador corintiano, o famoso Daniel Passarella, depois de o São Paulo vencer por 5 a 1. Esta rivalidade é capaz de existir até em disputa de bolinha de gude.

Quem vence, desta vez? Ah, perdão, mas não arrisco palpite. Os dois têm 14 pontos ganhos e se o Corinthians talvez pudesse estar em desvantagem por já ter de disputar a Libertadores da América (foco um pouco desviado), compensa por jogar como mandante, no Pacaembu, apoiado por sua torcida que será muito maior.

É jogo de pura emoção.

MARCOS ASSUNÇÃO, O MAIOR DE TODOS OS TEMPOS NO PALMEIRAS?

Claro que estou me referindo à arte de bem executar as bolas paradas. Nenhuma comparação com os grandes astros que o Palmeiras já teve com bola rolando. Em minha opinião, desde que assisto ao futebol, nenhum outro jogador foi tão magistral no Palmeiras quanto Marcos Assunção- nas cobranças das faltas, dos escanteios, na maliciosa jogada (e até recente) de bater uma infração da intermediária, para a “casquinha” ou cabeça de um companheiro para as redes inimigas.

Com olhos de meninos, sem poder crítico, vi Jair Rosa Pinto fazer muitos gols de falta e até olímpicos. Vi também Romeiro, especialista no assunto, autor do gol que deu ao Palmeiras o título de Super- Campeão Paulista (dia 10 de janeiro de 1960), no histórico confronto contra o Santos de Pelé no Campeonato de 1959, tirando a equipe de uma fila de 9 anos.

Para testemunhar, conversei com Seraphim Del Grande, 72 anos, que vê jogos do Palmeiras desde 1946. E ele confirmou: “Os três maiores foram Jair Rosa Pinto, Romeiro e Marcos Assunção. Mas dos três, o Assunção é o mais versátil, o mais completo”.

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