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sábado, 25 de fevereiro de 2012
Opositor vê sinais de que Teixeira deixará o cargo, mas descarta mudanças na CBF
Um dos principais opositores de Ricardo Teixeira, presidente da CBF, Francisco Novellatto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol, não acredita que Teixeira retorne dos Estados Unidos, onde está desde antes do Carnaval, para reassumir a entidade e também afirma ter recebido uma ligação de José Maria Marin, vice-presidente da CBF, que disse que não haverá grandes mudanças no comando do futebol brasileiro mesmo com a possível saída de Teixeira.
“O Marin disse que estamos fazendo tempestade em copo d’água, porque tudo vai seguir igual, mesmo com a saída do Ricardo”, disse Novellatto, em entrevista ao jornal “Diário de S. Paulo”.
“O Marin deu a entender que o Ricardo já está fora da CBF. Ele quis avisar que, na condição de presidente substituto, vai manter tudo absolutamente igual”, completou.
Ligado à Federação Paulista de Futebol, José Maria Marin assumiria a CBF em caso de renúncia de Teixeira por ser o vice-presidente mais velho da entidade, o que desagrada cartolas de outros estados, que ensaiaram uma rebelião.
O presidente Ricardo Teixeira convocou na última sexta-feira a assembleia-geral da CBF com todas asfederações estaduais para a próxima quarta, dia 29. O chamado é uma resposta ao movimento de oposição que tem ganhado força desde que começaram a surgir com mais força as notícias de que o dirigente renunciaria ao cargo.
Segundo o Blog do Perrone, os cartolas rebeldes afirmam que Teixeira incluiu possíveis mudanças estatuárias na pauta da assembleia.
Novellatto, no entanto, descartou a possibilidade de o dirigente anunciar a sua permanência no cargo. “Eu acho que ele nem participará da assembleia. Pelo que estou sentindo, vai continuar nos Estados Unidos. A tendência é de que o Marin comunique a todos a renúncia do Ricardo e já tome posse no mesmo instante, conforme estabelece o regulamento da CBF”, disse o dirigente gaúcho, que já se declarou contrário à permanência de Marin no cargo até o final do mandato de Teixeira, em 2015.
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