Pode não ser exatamente um Thiago Neves, nem custar tão caro como o novo jogador do Fluminense, mas Jadson é muito bom jogador e será, em minha opinião, o meia-armador que o São Paulo tanto procurava.
Enfim, Jadson é do São Paulo. Golaço do tricolor!
Nas vezes em que o vi jogar, desde que era do Atlético Paranaense, Jadson sempre me agradou: dono de bom drible, de belos arremates, de apreciável dinâmica de jogo. Bela contratação. E fico pensando como será vê-lo em campo a municiar Lucas e Luís Fabiano, já com a quase certeza de que vai dar certo.
PALMEIRAS: VITÓRIA E INCERTEZAS
Felipão não escondeu, mesmo depois da vitória de 1 a 0 sobre o Ajax, seu aborrecimento pelas piadinhas de mau gosto ou brincadeiras que atrapalham a vinda de mais reforços. Não citou nome, mas os que vivem o ambiente do clube- o conselheiro Seraphim Del Grande, por exemplo, não têm dúvidas de que o técnico estaria se referindo a Roberto Frizzo, vice-presidente de futebol.
E, no caso, Felipão tem razão, embora não saiba ao certo se os reforços que Felipão diz que perdeu- Jonas e Wagner, por exemplo- deixaram de vir apenas por isso. O fato é que é grave a falta de um centroavante goleador Palmeiras e Felipão assume que pediu o argentino Barcos, da LDU. Excelente jogador, artilheiro incomum.
E enquanto não se sabe o que será o clima na cúpula do futebol- parece evidente não existir harmonia entre o técnico e o vice- presidente- quanto ao jogo este sábado, pouco a comentar: venceu o Palmeiras- com gol, de cabeça, de Pedro Carmona, aos 48 minutos do segundo tempo- como poderia ter vencido o atual campeão holandês, o Ajax, não tivesse o goleiro Deola ter feito três ou quatro ótimas defesas.
Além do que, foi um jogo atípico, tantas as substituições realizadas. Como se fosse jogo-treino. O que não foi.
De mais importante, mesmo, tivemos a torcida do Palmeiras: homenageou com passeata-ou procissão- a marcos, compareceu em bom número ao Pacaembu (mais de 25 mil pagantes), apoiou o time quase até o fim. E só gritou “Ôôo”, queremos jogador” quando não dava mais para aguentar a falta de qualidade.
Por ironia, nesse momento saiu o gol da vitória. Ou o gol da ilusão.
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