Qual é o mistério desse Santos que, mesmo desfalcado, está a fazer muitos gols em todos os jogos? Elementar, meu caro amigo: joga no ataque, a descobrir espaços e em função do gol, como se tivesse uma forma, um estilo bem definido, aliás, de acordo com sua histórica vocação de atuar.
Pois foi assim neste domingo, sob o forte calor de Presidente Prudente, desta vez sem Zé Eduardo (que está indo para o futebol italiano), mas com Elano já quase à vontade no reencontro com o antigo clube e Maikon Leite infernizando a defesa inimiga, caindo pela direita e pela esquerda, aos dribles.
E o Santos, pois que gol é com ele mesmo, foi indo 1, 2, 3, 4 (gols de Elano- dois- Keirrison e Maikon Leite), deixando sua marca, permitindo, no entanto que o Grêmio diminuísse com os gols de Rômulo e Douglas. Santos, 4 a 2, com 11 gols em três jogos, muito boa para um começo de temporada.
Fico a pensar como será com Neymar, Diogo e, mais à frente, Paulo Henrique Ganso...
O TROPEÇO DO CORINTHIANS
Ainda outro dia elogiei, neste espaço, a atuação de Roberto Carlos. Neste domingo, porém, no empate diante do Noroeste, no Pacaembu, no empate de 1 a 1, o veterano lateral não esteve bem: foi o maior responsável pelo c ontra-ataque- ao matar a bola de canela, embora longe do gol- que propiciou ao adversário o gol de empate. Gol de Thiago Marin.
Antes, no primeiro tempo, Dentinho abrira a contagem, insinuando que o Corinthians não teria muitas dificuldades para sair vencedor. No entanto, sem determinação ofensiva, não fez por merecer.
Agora, uma pergunta: será que a proximidade do jogo diante do Tolima (25 mil ingressos já vendidos), ainda que inconscientemente não mexeu com a cabeça e os nervos dos jogadores, que poderiam estar preocupados com uma eventual contusão? Afinal, agora é Pré- Libertadores, a obrigação da classificação, coisa e tal. Creio que isso nem os jogadores talvez possam responder.
Um palpitezinho: não creio que o Tolima seja capaz de assustar o Corinthians. Ah, não creio mesmo.
(OBSERVAÇÃO: ainda neste espaço, depois, o jogo do Palmeiras e uma reflexão da Seleção Sub-20, que empatou com a Bolívia em 1 a 1).
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