O trocadilho com a campanha da Topper (que continuo achando genial, mas sem concordar com o posicionamento da marca em relação ao esporte que ela patrocina) é inevitável. Afinal, o rúgbi brasileiro parece que, aos poucos, realmente caminha para ser grande. Ou, pelo menos, para colocar o Brasil no mapa de um dos esportes mais populares do planeta e que movimenta muita grana em sua Copa do Mundo.
No final de semana esportivo balofo que acabamos de ter, o rúgbi brasileiro conseguiu a maior proeza da história do continente. Bateu a seleção da Argentina pela primeira vez num jogo de Sul-Americano (até então os Pumas nunca haviam sido derrotados por ninguém na América do Sul) e conseguiu o terceiro lugar inédito na competição.
O bronze no Sul-Americano assegurou a vaga do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no segundo semestre. Foi um feito e tanto de um país que, até pouco tempo atrás, era eterno freguês de Chile, Uruguai e Argentina. E qual a chave para o sucesso? Sem dúvida que a motivação não vem da campanha da Topper. Muito longe disso, apesar de que a presença de um patrocinador de peso é um sintoma de que a coisa vai bem.
Aqui mesmo nesse blog já tinha, há quase um ano e meio, cantado a bola de que o rúgbi parecia querer caminhar para o rumo da boa gestão, algo tão essencial para o desenvolvimento do esporte. Segue o link com a entrevista que fizemos, na Máquina do Esporte, com Eduardo Silveira Mufarrej.
Lá no cada vez mais distante 31 de julho de 2009 ele parecia um apaixonado falando do que esperava para o rúgbi brasileiro. Hoje, além de dar os parabéns a todos os envolvidos nesse feito do rúgbi brasileiro, já dá para falar que dá para acreditar que o rúgbi pode, sim, ainda ser grande no Brasil. Ou, pelo menos, mais respeitado. Clique aqui para ler a entrevista.
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