Tempo Real

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Assunção e Deola salvam o Palmeiras. E Ronaldo vira Esperança.

O futebol é curioso, pois o Palmeiras poderia ter saído de Sucre já praticamente classificado, vencendo o Universitário de Sucre e a temível altitude por dois gols de diferença. Isso porque o gol de Lincoln, aproveitando o rebote do goleiro Lampe depois do chute de Kleber, foi legítimo. Absolutamente normal. E o juiz peruano, Vitor Carrilo anulou. Sem nenhuma explicação.



Mas como gol não valeu, o que valeu mesmo foi a vitória suada, sofrida e chorada por 1 a 0. O gol? Ah, para variar o autor foi Marcos Assunção, de falta, especialidade na qual é mestre, sendo hoje, sem dúvida, um dos melhores do futebol brasileiro nesse quesito. Diria até que, guardadas as devidas proporções, que seu estilo de bater na bola, em cobranças de falta, lembra o do mito Didi, apelidado “Folha Seca”. Um espetáculo.



Além de Assunção, o Palmeiras deve muito de sua vitória a Deola, com belíssimas defesas, façanhas que não são fáceis em especial na altitude- e Sucre fica a 2. 800 metros do nível do mar-, onde a bola toma velocidade e efeito às vezes incontroláveis.



No resto, o Palmeiras foi aquele que não chega a agradar, apesar da boa fase em termos de resultado: muito recuado, recheado de volantes, Valdívia (que se lesionou) em posição intermediária e Kleber sozinho, isolado, lá na frente.



Tanto que levou sufoco do Universitário no segundo tempo. Uma emoção que diria dispensável.



Em todo o caso, ganhou. E está quase classificado para a próxima fase.





RONALDO, UM SOPRO DE ESPERANÇA



A primeira impressão que tive ao tomar conhecimento da entrevista de Ronaldo Fenômeno não foi boa: logo agora? Mas, pensando bem, era preciso criar um fato novo, pois o Corinthians está resignado e cabisbaixo demais para seguir em frente.



Assim, foi oportuna a entrevista de Ronaldo, mostrando entusiasmo com sua volta já no domingo (contra o Guarani), revelando a intenção de jogar todas as partidas que faltam no Campeonato Brasileiro e até mesmo a intenção de convencer o técnico Carlos Alberto Parreira a dirigir o Corinthians.



Resumo da ópera: foi um sopro de esperança.

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