O Cruzeiro igualou-se ao Fluminense em pontos ganhos com sua vitória do Grêmio, em Prudente, por 2 a 0. Perde, ainda, no saldo de gols, mas distancia-se três pontos do Corinthians o que, no entanto, faltando ainda seis rodadas e diante dos próximos jogos, não determina coisa nenhuma.
Ainda está tudo em aberto. Basta verificar os próximos jogos, por exemplo, se é que neste Campeonato daqui para a frente teremos algum jogo fácil: o Corinthians vai receber o Avaí, no Pacaembu, o que lhe dá teóricamente, a condição de favorito.
Enquanto isso, o líder Fluminense jogará contra o Inter, no Beira- Rio, o que é sempre um grande perigo, enquanto o Cruzeiro, em Minas, enfrentará o tradicionalmente difícil São Paulo.
Quer dizer: não é nada difícil que tudo se embole novamente. Assim, como no ano passado, creio, o Campeonato vai ser definido mesmo é bem perto de seu final. Talvez na última rodada.
PALMEIRAS: VITÓRIA E BOLA DE NEVE
Até que o Palmeiras venceu bem o Goiás, apesar do susto no final. O placar foi 3 a 2, mas o domínio do jogo esteve nos pés dos palmeirenses- um belíssimo gol de Tinga, o segundo de Márcio Araújo e o terceiro de Dinei contra um de Jones e outro de Everton Santos-, ah, tudo isso deu a impressão de um jogo de muitas alternativas, com muita gente se esquecendo do detalhe que quatro desses gols saíram nos últimos dez minutos.
O que não vem pegando bem e que me pareceu totalmente desnecessária é essa briga que Felipão criou com os repórteres desde a entrevista coletiva em Minas Gerais, depois do empate diante do Atlético. Como se sabe, sem ser ofendido, ao ser perguntado sobre a situação de Valdívia (e suai fibrose), pergunta mais do que natural, Felipão falou que estava sendo vítima de palhaçada dos repórteres, disse que um era “o mais palhaço de todos”, coisa e tal.
Neste sábado, em Barueri, os repórteres, que suam o dia inteiro para arrancar informações, foram ao estádio com nariz de palhaço, bem vermelho. Resultado: não houve entrevista do técnico e, pior, parte da torcida, se insurge contra a imprensa. Por quê? Não sei.
Tudo isso me parece perigoso Como uma bola de neve.
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