O que vai contar é o seguinte: o Corinthians vai enfrentar o Santos em duas partidas na decisão do título de campeão paulista.
Os detalhes, as nuances e a polêmica do clássico diante do Palmeiras ficam no passado, como retratos na parede ou jornais velhos, cabendo ao Palmeiras os lamentos de ter enfrentado o rival no mínimo de igual para igual, mesmo com dez jogadores, depois da expulsão de Danilo, e com tudo o que de mais lhe aconteceu: a contusão de Valdívia, logo aos 20 minutos do primeiro tempo, por ironia após um chute no vácuo: a expulsão de Felipão; a contusão do lateral- direito Cicinho... É muita coisa.
Bem, no entanto, mesmo sem jogar bem e sem aproveitar a vantagem e um jogador a mais, quem venceu foi o Corinthians. Venceu na decisão por pênaltis (6 a 5), é verdade, na defesa de Júlio César na cobrança ruim de João Vítor (que entrara no lugar de Cicinho) para o peruano Ramirez, em seguida, consumar a vitória, já na série de cobranças alternadas. Foi raro, na série normal, de cinco pênaltis cada, todos os cobradores acertaram.
Foi justo? Neste caso foi, pois Júlio César defendeu um pênalti e Deola, nenhum.
Quanto ao jogo em si, empate de 1 a 1, dois gols vindos de cobranças de escanteios- Leandro Amaro para o Palmeiras, Willian para o Corinthians-, a partida foi truncada, com muitas faltas e discussões. Os nervos tomaram o lugar da arte. O Palmeiras pareceu ligeiramente melhor, só que a culpa de jogar com um homem a menos, cabe muito mais a Danilo do que ao árbitro Paulo César de Oliveira: o carrinho do zagueiro em Liedson foi desnecessário, imprudente, violento.
A polêmica está se o árbitro deveria também ter dado o cartão vermelho para Liedson, que entrou com o pé alto nessa jogada. Mas Danilo estava no chão e não quis Liedson apenas se proteger do carrinho perigosíssimo do jogador do Palmeiras?
São polêmicas. Que já ficam no passado. O Palmeiras foi valente, o Corinthians se classificou.
E é a classificação que vai contar quando o Corinthians enfrentar o Santos pelo título de campeão. Assim é o futebol.
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