Novela das 21h na TV Globo, média de quase 40 pontos de audiência. Um dos produtos de maior penetração na sociedade brasileira hoje abriu espaço enorme nesta sexta-feira para promover a Stock Car.
O personagem de Marcelo Anthony, piloto da Stock, afirma numa reunião com um executivo da categoria que quer voltar a correr, mas avisa:
"Olha, eu não vou poder correr na Corrida do Milhão neste domingo, mas para a próxima prova eu estarei pronto".
A Globo promove, com isso, o próprio produto da casa, já que ela é uma das sócias da Stock Car. Se, no post anterior, falávamos da dificuldade de o basquete ter espaço na TV aberta, horas depois a emissora mostrou o quão pode ser parceira de uma modalidade.
Mas, nos dois casos, é essencial que haja um produto que possa ser promovido pela emissora. Por incrível que pareça, a Corrida do Milhão é, para o mercado brasileiro, um produto mais interessante do que um Mundial masculino de basquete. Nem mesmo os astros do bola ao cesto americanos são capazes de mover o torcedor para a frente da telinha.
O esporte precisa, sempre, encontrar o melhor produto que existe para promoção. Do contrário, estará caminhando lentamente para o ostracismo. O basquete é um desses exemplos.
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