O presidente Lula convidado para as festividades dos 100 anos da corrida de Indianápolis em 2011 e uma outra prova no Brasil, provavelmente em 2012 na cidade de Porto Alegre. Essas são duas das novidades da Fórmula Indy na última semana. O avanço da categoria para o mercado brasileiro mostra o quanto esporte e patrocínio podem formar uma combinação muito eficiente, desde que exista estratégia para explorar comercialmente um evento esportivo.
A Apex, órgão que cuida da participação de empresas brasileiras nas exportações, é o principal patrocinador da Indy. Com isso, usa essa propriedade para aproximar as empresas brasileiras do mercado americano, principal parceiro comercial do Brasil. Dentro desse intercâmbio, além de o etanol ser o combustível da categoria, diversas marcas do país aportaram na competição, tanto no patrocínio aos pilotos brasileiros (há quase uma dezena deles) quanto em aportes a algumas provas (a etapa de encerramento da temporada 2010 em Miami, por exemplo, foi batizada de "Cafés do Brasil Indy 300).
Agora, o movimento é também de expansão para dentro do mercado brasileiro, fazendo com que os americanos venham para cá em busca também da geração de negócios. Nas palavras de Terry Angstadt, presidente comercial da Indy: "Pela facilidade geográfica, Porto Alegre é um local-chave para a realização de uma prova por ser o Mercosul estratégico para a expansão dos negócios promovidos pela Apex".
Americano sabe muito bem como fazer do esporte uma plataforma para a geração de negócios. Não é vender espaço em camisa, na mídia ou apenas produto licenciado. É entregar ao parceiro comercial muito mais do que isso.
O Brasil deveria olhar muito mais para lá e menos para a Europa, que ainda é considerada a base de comparação, especialmente quando o assunto é futebol.
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