"Prevejo um final de campeonato igual a um filme de Hollywood. No pior dos cenários, nós ficamos sem o título, mas tudo bem, ganharemos no ano que vem. Nossa filosofia permanece a mesma porque isso é um esporte e deve permanecer como esporte". A frase é de Dietrich Mateschitz, dono da Red Bull.
Além de ser uma crítica mais do que direta ao jogo de equipe feito pela Ferrari e que mantém Fernando Alonso muito bem na disputa pelo título mundial de pilotos, a declaração do fundador da empresa é também uma lição para qualquer empresa que pensa em investir no esporte.
Por mais dinheiro envolvido, por maior retorno financeiro que você tenha com um título, nenhum marketing é melhor do que manter a condição de disputa em pé de igualdade, vencendo, no final das contas, aquele que foi mais bem preparado para isso.
Essa é a essência do esporte.
Ao defender isso, Mateschitz acerta em cheio uma discussão importante para o mundo do esporte. Dinheiro não é tudo. Curiosamente, o ensinamento vem de uma das empresas que investe mais dinheiro em esporte, mesmo não sendo uma companhia que dependa do esporte para viver. Talvez até por isso a Red Bull seja um caso de estudo para qualquer um que pense em marketing esportivo nos dias de hoje.
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