Como se esperava, o Corinthians venceu o Vasco sem passar sustos. Pelos momentos que vi- chamado de os melhores momentos, embora, às vezes nem existam tanto- 2 a 0 (gols Bruno César, com o desvio de Dedé, e Danilo), mesmo sem nenhum grande brilho em seu futebol, foi até modesto para a equipe corintiana. Afinal, quais foram as chances criadas pelo Vasco? No primeiro tempo, nenhuma.
E para justificar a falta de brilho maior no Corinthians, convém lembrar que a equipe esteve sem Elias, um dínamo no meio do campo, e sem Ronaldo, ainda diferenciado, com quilos a mais ou não. Em termos de título, porém, acredito que as últimas esperanças corintianas ficaram mesmo naquele empate com o Vitória, em Salvador. Pela lógica, agora só mesmo uma zebra histórica- ou, então, um milagre- pode lhe dar o título que esperava em seu Centenário.
Aliás, as zebras andam desfilando como nunca neste ano. O rebaixado Goiás não venceu o Palmeiras, no Pacaembu, e empatou com o Flu, no Engenhão?
Pois é.
DEOLA EVITOU UMA GOLEADA DO FLU
Embora tenha feito um gol logo aos 4 minutos de jogo, aliás, num chute incrível de Dinei (que, creio), ele nunca mais vá acertar um igual ao longo da carreira, o Palmeiras foi totalmente dominado pelo Fluminense. E perdeu só de 2 a 1(através dos gols de Carlinhos e Tartá) porque seu goleiro, Deola, foi autor de magníficas intervenções, mesmo com os xingamentos de alguns torcedores palmeirenses, postados atrás do gol, irritados com seus milagres.
O Palmeiras entrou em campo com seu time quase todo titular. E, em minha opinião, fez o que pode (o que geralmente é pouco), pelo menos marcando com disposição, já que atacar não é mesmo seu forte. A partir do segundo gol do Flu, porém, já totalmente dominado tecnicamente pelo adversário (o que não é novidade), o Palmeiras limitou-se a defender e a tocar a bola. Em monotonia de dar sono.
Ficou claro? Não houve entrega de jogo- tipo gol contra, furada, displicência na marcação, falha do goleiro, etc-, mas ficou evidente a falta de ambição ofensiva. Ou, pior, de competência ofensiva.
O que não aconteceu apenas neste jogo. Foi o tom melancólico desse time ao longo do ano e dos torneios que disputou.
Ao Flu, por sua vez, basta agora apenas vencer o Guarani para levantar a Taça. Tudo indica que o fará.
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