Tempo Real

sábado, 5 de dezembro de 2009

O que farão os brasileiros na Cidade do Cabo?

Qualquer prognóstico técnico, a tanta distância da Copa do Mundo, é mero chutômetro. Acho apenas que o grupo do Brasil é teoricamente o mais difícil dos oito, sendo que a França acabou dando "sorte" de não ser cabeça-de-chave e pegou um grupo bem mais fraco.

Mas aqui vou me ater a um detalhe interessante que o sorteio das chaves do Mundial proporcionou.

Quase toda a operação do Brasil na Copa está baseada na Cidade do Cabo. Casas de relacionamento, pacotes turísticos e mais um monte de outras facilidades para as empresas realizarem ações promocionais foram deslocadas para a "Rio de Janeiro" da África do Sul. Só que o Brasil caiu no grupo G...

Com isso, se a seleção chegar até a final da Copa, dos sete jogos que vai disputar, apenas um ocorreria na Cidade do Cabo. E justamente a semifinal, quando as ações de relacionamento são bem menos certas de acontecerem, exatamente pela existência da fase do mata-mata no Mundial. Em caso de o Brasil ser segundo do grupo, aí a cidade mais turística da África receberia duas partidas da seleção.

No final das contas, a "sede" do Brasil será mesmo Johanesburgo, cidade pouco atrativa para o turismo, mas com uma das melhores condições de infraestrutura para quem vai trabalhar no Mundial. Se tudo der certo, o país fara quatro dos sete jogos da Copa na cidade.

Do ponto de vista dos negócios, o grupo G deixou os jogos da seleção brasileira um pouco mais distantes do público brasileiro que estará nas ações de marketing da Copa. Para as empresas do Brasil, isso significa um pouco mais de investimento em locomoção. Para o torcedor, a chance de viajar um pouco mais pelo país do Mundial. Algo que, do ponto de vista de promoção da África do Sul, é extremamente interessante.


Retirado de: http://negociosdoesporte.blog.uol.com.br/arch2009-11-29_2009-12-05.html#2009_12-04_18_55_53-136381883-0

Nenhum comentário:

Postar um comentário