Não sei se por estar no começo ou talvez pela proximidade da Copa, sei lá, mas este Campeonato Brasileiro ainda não pegou. Tivemos um belo público para Corinthians e Fluminense, vá lá, mas é para se jogar um São Paulo e Palmeiras- o tradicional Choque-Rei- numa quarta-feira, ainda mais às oito e meia da noite? É missão complicada chegar no Morumbi neste horário de trânsito congestionado. E também um Fla- Flu é clássico para o final de semana, como manda a tradição. Tempos estranhos...
De qualquer maneira, São Paulo e Palmeiras se enfrentam e a rivalidade sempre estará em campo. O tricolor vem de boa vitória em Porto Alegre, diante do Inter, anda bem desde a entrada de Fernandão no comando do ataque, mas estará desfalcado de dois jogadores importantes: Miranda e Rodrigo Souto. Por sua vez, o Palmeiras também vem de bela vitória, diante de outro gaúcho, o Grêmio e parece ter dado uma trégua à crise dentro de campo, embora os bastidores continuem fervendo.
Por jogar em casa, pode-se dizer que o São Paulo tem um ligeiro favoritismo, embora não se deva brincar com a reação do Palmeiras- que, por sinal, com todo o barulho, ainda está invicto neste Campeonato. Palpite é missão para o amigo torcedor, pois, com a devida licença, por acreditar na história de que “clássico é clássico”, aqui não me arrisco a palpitar.
URGENTE, UM MEIA – ARMADOR !
O corintiano Tomás Lico Martins, vice-presidente do Timão na época de Vicente Matheus, telefona-me para comentar alguns assuntos: sobre o Piritubão (que segundo o Juca Kfouri será o palco da abertura da Copa de 2014); achando que esta Arena excluirá o Morumbi do Mundial no Brasil; para falar do novo estádio corintiano, cujo projeto tem prazo até o dia 10 de agosto para ser aprovado ou não; e, especialmente, para reclamar de um meia-armador para o seu Corinthians.
Ora, caro Lico, então foram contratados para nada jogadores como Tcheco e Danilo? Desde a venda de Douglas, indicados pelo treinador Mano Menezes, eles vieram para suprir essa carência, embora Danilo, em seus tempos de São Paulo, fosse muito mais um terceiro atacante do que um armador. Na verdade, a figura do verdadeiro meia-armador é uma espécie extinção, pelo menos no Brasil: eles eram Gérson. Jair Rosa Pinto, Zizinho, Mestre Ademir da Guia, Rivellino, craques desse nível.
Hoje, produzimos mais atletas e menos craques e, muitas vezes, o que víamos por aqui, vemos na Europa ou, por justiça, na Argentina, aonde tem um Riquelme ou um Verón.
Logo, caro Lico, não é só o Corinthians que sofre de tal nostalgia: o futebol brasileiro também!
BEM COLOCADO.
Gostei muito do post (artigo) do Eric Betting: "Marketing não é vender patrocínio", sobre a nenhuma eficiência do marketing do Palmeiras no jogo do adeus ao Parque Antártica. Ele revelou a sensibilidade que faltou a quem dirige tal departamento.
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