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sábado, 1 de maio de 2010

Uma "praga" chamada futebol

A paixão pelo futebol no Brasil é um mal aos demais esportes. Não, longe de fazer qualquer crítica ao futebol, mas o fato é que o esporte, por ser o mais popular e consumido do país, acaba tirando uma grande parte da exposição, da visibilidade e, especialmente, da grana que poderiam ser destinadas a outras modalidades.

Não me refiro aqui ao abismo de cifras, audiência e público presentes nos eventos de futebol em relação aos demais. Mas ao pensamento das empresas na hora de planejar o investimento no esporte. O futebol acaba sugando boa parte da verba que seria destinada ao marketing esportivo.

Um exemplo recente disso é a Panasonic, que anunciou nesta semana um patrocínio a Neymar. Nas palavras de Alessandro Batista, analista de produto da multinacional, a escolha pelo futebol foi motivada pela Copa do Mundo.

"Foi uma escolha estratégica. Optamos por concentrar o investimento nessa campanha, nessa iniciativa e na contratação de um atleta com o peso do Neymar", afirmou em entrevista exclusiva à Máquina do Esporte.

Em tempo: a Panasonic encerrou o investimento num time da Copa Caixa Stock Car para poder centrar o fogo no futebol. E, no esporte, sua participação é tímida, com o patrocínio a um atleta e compra de espaço na mídia.

Sorte dos demais esportes que a realização dos Jogos Olímpicos de 2016, ao que parece, vai abrir os olhos das empresas para outras modalidades.

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