Ninguém entende tanto de negócios do esporte quanto os americanos. São eles, afinal, os inventores dos primeiros casos de promoção de marcas por meio das competições esportivas, desde o começo dos anos 1900. Mas, até então, o futebol vivia meio que à margem dessa realidade dos Estados Unidos.
A liga profissional do "soccer" só foi ser formada em 1995, meio que à força, depois de o país abrigar a Copa do Mundo um ano antes. E, desde então, a MLS sobrevive a duras penas, graças a ideias de marketing e lampejos de bom investimento de empresários que veem ali uma chance de se fazer dinheiro.
Mas parece que, agora, os EUA decidiram se render ao futebol. Graças a uma geração de atletas talentosos, que consegue levar seu time aos lugares mais altos do futebol mundial. A emocionante vitória sobre a Argélia dá a mostra de quanto o futebol começou a ser repercutido no país. Twitter com celebridades de outras modalidades e até relatos de festa na Casa Branca evidenciam que uma possível febre de bola pode tomar conta dos americanos nos próximos dias.
Se isso, de fato, acontecer, o maior beneficiado será o esporte.
O Mundial da África do Sul pode ter como grande legado o despertar do interesse americano pelo futebol. Vindo da nação que mais sabe fazer do esporte um show para o público, essa pode ser uma das melhores notícias para a globalização completa do esporte mais globalizado do mundo. E o impacto disso poderá ser sentido nos próximos anos, com um aumento do interesse de TVs, empresas e público americano pelo futebol.
Ainda é cedo para dizer, mas há uma tendência para que o futebol ganhe mais um mercado nessa Copa da África. E que mercado!
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