O Palmeiras joga amanhã contra o Flamengo com a marca do Avanti, programa de sócio-torcedor do clube, estampada em sua camisa. O clube oficializou o rompimento do contrato com a Samsung e, agora, espera a pausa da Copa do Mundo para estampar a marca da Fiat no uniforme por R$ 26 milhões até o final de 2011, como revelado pelo blog há algumas semanas. O Avanti estará no uniforme pelos próximos dois jogos do time no Brasileirão (leia a matéria na Máquina do Esporte)
O ajuste da multa rescisória continua, porém, a ser discutido na Justiça. Para o clube, o acordo representa mais grana que pode vir a entrar nos cofres (dependendo da decisão judicial sobre a multa rescisória, o Palmeiras vai receber menos do novo parceiro), mas é uma rusga desnecessária com um parceiro comercial.
Para a Samsung, é mais um duro golpe recebido de um patrocinado. Em 2008, o Corinthians forçou a empresa a aumentar seu acordo, mesmo tendo sido rebaixado para a Série B do Brasileirão. Sem um acordo, o clube assinou com a Medial Saúde. O problema é saber o que será de um dos maiores patrocinadores do esporte no nível mundial dentro do Brasil. É provável que a Samsung retome o time Medalha Azul, de atletas patrocinados tendo em vista os Jogos Olímpicos.
Mas é um baque para o mercado de futebol a saída da empresa. O fim do acordo Samsung-Palmeiras representa a saída de empresas do ramo de eletroeletrônico do futebol no Brasil. LG e Semp Toshiba já tinham deixado São Paulo e Santos recentemente. O movimento vai contra o que acontece mundialmente, em que as grandes empresas do ramo usam o esporte para promover suas marcas e, principalmente, ser reconhecida como símbolo de qualidade por apoiar equipes de massa com destacado desempenho dentro de campo.
No Brasil, os eletroeletrônicos deram lugar para a indústria da alimentação. Seara e Batavo são alguns exemplos dessa nova ordem. Resta saber até quando vai o fôlego de investimento dessas empresas dentro do futebol.
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