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quinta-feira, 8 de julho de 2010

A Copa é dos pelados. E, cada vez mais, do Mundo

Primeiro veio a promessa de Diego Armando Maradona. Depois, o par de atrizes de Larissa Riquelme chamou a atenção para a torcida cada vez mais crescente da equipe paraguaia, que para muitos foi a derrota mais sentida da Copa. E, agora, a cidade de Johanesburgo vai receber um grande "peladaço" amanhã, quinta-feira, período de folga de jogos pré-decisão do Mundial, num protesto contra o uso de pele animal em roupas. Candice Brink, modelo, estará pintada com a cor da bandeira da África do Sul e nada mais.

Nos últimos três dias, ativistas contra abusos aos animais estiveram em frente ao centro de imprensa de Johanesburgo entregando panfletos para o "grande dia". Jornalistas de mais de 150 países passaram pelos jovens que entregavam o "media alert".

A transformação da Copa do Mundo da África do Sul no Mundial dos Pelados tem toda a razão de ser. Larrisa Riquelme, por exemplo, até conseguiu patrocínio para seu generoso decote. Isso só foi possível graças à repercussão mundial que passou a existir por conta de suas nada discretas aparições durante os jogos paraguaios na Copa. Da mesma forma, a mídia dava, a cada espirro de Maradona, cobertura digna de pandemia de gripe para o caso.

Ao lado dos Jogos Olímpicos, a Copa do Mundo é um evento feito para a mídia. E isso tem as suas consequências. Em 2010 foi a hora de os pelados aparecerem. Antes, em Pequim, os ativistas pelos direitos humanos souberam usar a presença mundial da mídia para chamarem a atenção. O que esperar para 2014?

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