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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Reviravolta na Seleção: CBF Paga Multa de Muricy mas isto é Suficiente?

A confusão está estabelecida: o Fluminense não liberou Muricy Ramalho, pois o tem sob contrato, e agora voltam as especulações sobre quem será o novo senhor da Seleção Brasileira. Pode- e deve- ser o próprio Muricy, embora ele tenha a fama de cumprir, sempre, os seus acordos.



Se não fosse ele, quem seria o técnico a comandara Seleção?



Quem?



Para começar, soa estranha essa teimosia de Ricardo Teixeira, presidente da CBF, em exigir que o novo técnico assuma imediatamente uma Seleção que neste ano nada tem de importante. Apenas alguns amistosos. Ou a CBF pagaria a multa ao Flu, para não ter que voltar atrás no caso Muricy? Parece que não é essa a intenção.



E então, por que essa exigência? Ou pensa Teixeira que um simples aceno da CBF é capaz de fazer um técnico ignorar seu contrato, seu compromisso com o time que dirige, com a torcida que nele confia? Não vejo motivo para desfalcar um clube, em pleno Campeonato Brasileiro, pois que só no ano que vem é que teremos algo de útil pela frente. A Copa do Mundo, então, só em 2014.



Há quem diga ter sido jogo de cena esse encontro no elegante clube de golfe, o Itanhangá. Na pior das hipóteses, que antes de convidar o técnico, o presidente da CBF, com toda a sua experiência, deveria pelo menos, sondar o clube de Muricy para saber se aconteceria a liberação. Sabe-se, por exemplo, que não é das melhores as relações entre o presidente da CBF e o presidente do Flu, Roberto Horcades, por este ter votado em Fábio Koff e não em Kleber Leite, o candidato de Teixeira, nas eleições do Clube dos 13.





IMBROGLIO À VISTA



Segundo uma fonte, Teixeira já teria sondado o Corinthians- antes do convite feito a Muricy- tentando saber se o presidente Andrés Sanchez, seu aliado, não se incomodaria de liberar Mano Menezes para a Seleção. Teria de ser já, imediatamente. A idéia não teria sido simpática a Andrés, com o Corinthians na ponta da tabela, mas em janeiro, quem sabe?



Teixeira, porém inflexível, passou a ter outros nomes na cabeça. E agora, que já tinha escolhido outro técnico, desejaria um treinador de ponta ser lembrado para agora - abandonando contrato e clube- ser a segunda opção entre os eleitos oficiais do presidente da CBF?



Sei lá. Estamos todos atentos. Mas ou presidente da CBF deixa a teimosia de lado e confere a um técnico- tampão os poderes sobre esses amistosos desse ano, ou teremos, repito, novo imbróglio à vista.



Mais um.

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