Por essa, ninguém esperava: em um simples treino físico, de saltos e arranques, Adriano rompeu o tendão de Aquiles (do pé esquerdo) e não poderá jogar futebol por cinco ou seis meses. E nem estreou ainda pelo Corinthians. Acredito nas declarações do médico Joaquim Grava, segundo as quais o peso do Imperador não teve influência na grave contusão: creio que se trata de mais uma fatalidade do futebol, o fantasma com quem o Imperador vem convivendo nos últimos tempos, tantas foram suas lesões na Roma.
Pior para Adriano, que lutava para recuperar a forma perdida depois da cirurgia realizada em um dos ombros. E pior para o Corinthians, que terá de esperar um bom tempo para ter em campo uma dupla sonhada- Adriano e Liedson- tendo agora que correr atrás de outro atacante que, com certeza, não terá o status do Imperador.
Talvez seja apenas uma fase de falta de sorte. Ou não. Já vi acontecerem muitas contusões improváveis. O amigo está lembrado de Émerson, às vésperas da estréia do Brasil na Copa do Mundo de 2002, brincou de goleiro num treino, machucou-se numa jogada à toa e deixou de fazer parte do elenco pentacampeão do mundo? Ou mesmo recentemente, a contusão de Paulo Henrique Ganso, numa jogada normal diante do Grêmio, que deixou o jovem craque tanto tempo fora dos gramados?
E são inúmeros outros casos que o genial Nélson Rodrigues talvez creditasse a um de seus personagens- o Sobrenatural de Almeida.
Assim, só me resta desejar boa sorte a Adriano.
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