Foi impressionante a exibição de Rogério Ceni. Com defesas espetaculares, evitou a derrota do São Paulo diante do mexicano Monterrey: numa delas, já no sufoco, Ceni defendeu um chute quase à queima-roupa com as mãos e, na volta, defendeu com o pé direito. E como goleiro bom também tem sorte, Rogério ainda viu a bola bater violentamente no travessão, sem se afobar ou ficar nervoso.
E não havia melhor momento para que Ceni tivesse atuação de gala, depois de ser criticado no último domingo, por 4 a 3, pelo Corinthians, acusado que foi de ser superado pela bomba de Roberto Carlos, chute rasteiro em que chegou a tocar na bola, no terceiro gol corintiano.
Quanto ao São Paulo, até que foi bom esse empate de 0 a 0, que o mantém na liderança do grupo, já que enfrenta o vice-lider Once Caldas em casa, com grandes chances de ficar em primeiro lugar em sua chave. Destaque também para Hernanes, que voltou a jogar bem, tendo lá o tricolor (mesmo sem brilho), duas chances - uma desperdiçada por Washington e outro num arremate lá do meio da rua, que enganou o goleiro mexicano e beijou a trave.
Foi uma boa noite brasileira na Libertadores. Como está fazendo gol esse Kleber, ex-Palmeiras! Ontem, ele fez dois, um deles de pura raça, qual o Gladiador (como é chamado), depois de Thiago Ribeiro ter aberto o placar na vitória contra o Velez, 3 a 0.
Importante vitória, embora tensa, também teve o Inter de Porto Alegre diante do Cerro.
O técnico do Inter, o uruguaio Jorge Fossatti, estava uma pilha de nervos, tinha a cabeça à prêmio e rezou sem parar no vestiário, diante de velas, sem se esquecer do sinal da cruz ao voltar a campo depois do intervalo. Acalmou-se, porém, no gol contra de Ibañes e no decisivo gol de Alecsandro, aproveitando o rebote do goleiro e confirmando a vitória diante dos uruguaios. Fossati vai resistir até quando - já que, no Sul, já há quem fale muito de Muricy Ramalho?
Enfim, a boa noite na Libertadores, não é surpresa. Minha bola de cristal - que anda confiando mais na lógica - diz que será um time brasileiro o Campeão desta Libertadores.
PALMEIRAS: UM POUCO MAIS ALIVIADO
Na verdade, fez o mínimo que esperava: venceu o Paysandu, que vai disputar a terceira divisão do Brasileiro, passando para a próxima fase. O adversário deve ser o Atlético Paranaense, que é sempre time duro de enfrentar.
Alívio, em parte, por quê? É que vencer o Paysandu apenas por 1 a 0 (gol de Robert, de cabeça), quando foi imensa a superioridade palestrina durante o jogo, ainda é preocupante quanto ao futuro, tantas foram as chances criadas e perdidas por mas finalizações.
A verdade é que houve um pênalti sobre Bruno Paulo (estréia razoável) não marcado pela arbitragem e outro também não assinalado, já no fim da partida, quando a bola foi desviada com o braço pelo zagueiro do Paysandu e o juiz ou não viu ou interpretou como bola na mão.
De qualquer maneira, mesmo com o jogo fácil, o Palmeiras não brilhou e nem convenceu. E sabe quem, na minha opinião, foi o melhor do time? Armero, simplesmente o tão criticado Pablo Armero, que acertou o cruzamento para o gol de Robert, em boa cabeçada.
E, creiam, Armero deu até chapéu...
ESCLARECIMENTO
Já não é a primeira vez. Só que agora, houve exagero e mau gosto: o tal "blog dos avallone" (que nada tem a ver comigo e com nenhum dos meus familiares) promoveu, no último dia 30, uma espécie de enquete sobre senhores de cabelos grisalhos - alguns por mim muito queridos e respeitados. A enquete era sobre qual seria "a próxima morte". Humor negro, falta de sensibilidade.
E como este blog contém, à direita, algumas fotos minhas, além de usar o meu sobrenome, algumas pessoas confundem e, uma delas pelo menos, já me cobrou. Melhor seria se esses autores adotassem estilo próprio e se desvinculassem do meu nome, pois aí poderiam "brincar" à vontade (e quem sabe com sacadas mais inteligentes), cabendo-lhes a responsabilidade.
De minha parte, verei quais são as medidas cabíveis neste caso. E sem essa de que são fãs, coisa e tal. Para mim, esse suposto plágio, incorreto, tem o nome de oportunismo.
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