Não tem preço a lição de amor dada ontem a todos nós por Marcelinho Carioca ao distribuir ovos de páscoa para as crianças internadas no Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC).
Fazer a alegria de quem sofre, sejam crianças, adultos ou idosos, é obrigação nossa. Mas, na verdade pouco fazemos.
A atitude de Marcelinho não me surpreendeu. Se profissionalmente foi um jogador bem sucedido, tanto que agora é um dos símbolos do Centenário do Corinthians, quando criança viu de perto o sofrimento de gente muito humilde. Eu o conheci nas categorias de base do Flamengo. Naquela ocasião, ele vivia próximo à Fazenda Botafogo, uma comunidade pobre bem diferente das que circundam e enfeitam os cartões postais do Rio. Lá morava também o apoiador Aílton, que atuou no Flamengo e depois no Fluminense.
Criado com amor pelos pais, Marcelinho Carioca aprendeu a separar o certo do errado e jamais permitiu que o bem fosse contaminado pelo mal.
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