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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Brincando de Nostradamus: quem leva a Libertadores?

Minha bola de cristal voltou do conserto e nunca é demais pedir ajuda a um amigo com certo conhecimento de Cabala. Pronto: podemos brincar de Nostradamus, contando com sua gentil colaboração, caro internauta - ou leitor, como ainda insisto em chamar o que acompanha o texto.

Bem, com tantos recursos disponíveis, lá me vem a profecia, a certeza, o palpite infalível. O campeão da Libertadores será...um timebrasileiro! Ah, é pouco? É, pode ser, pois desta vez não teremos nem Boca e nem River para incomodar, sequer teremos a LDU e altitude de Quito para surpreender. Restou quem? Sim, o Estudiantes de Verón, agora um ano mais velho, equipe com improvável perspectiva de repetir a façanha do ano passado quando, de virada, no Mineirão, derrotou o favorito Cruzeiro e beijou a taça de campeão.

Bem, descobrimos a pólvora, reinventamos a roda. Aleluia! O diabo - e isso talvez entre vocês, leitores, exista um Nostradamus mais em forma e bem-treinado, como exige o futebol moderno - é saber qual o time brasileiro predestinado a vencer. Qual, hein?

O que vejo, já deixando de lado a bola de cristal, é um equilíbrio como há muito tempo não exisitia. Talvez por estratégia ou mera dissimulação, o técnico do Corinthians, Mano Menezes, disse que "a nossa frente, ainda estão o São Paulo e o Inter”. Discordo, continuo achando disputa dura, pois embora o tricolor tenha tradição e belo time; embora o Inter exiba um melhor conjunto (e com Kleber Pereira os gols devam ser marcados em maior número), descontando tudo isso testemunho que não me lembro ter visto no Corinthians elenco mais farto do que este. Talvez nem tenha o brilho dos tempos de Tevez e Nilmar ou , antes, de Sócrates e Casagrande, tudo bem. Mas que elenco! E se o Fenômeno estiver em forma...

Também nem pensar em descartar a força do Flamengo, legítimo campeão brasileiro. Pena essa encrenca em que se meteu Petkovic, fenomenal nas bolas paradas. Com Pet ou sem Pet, porém, o Fla tem a melhor dupla de atacantes do futebol brasileiro, formada pelo redivivo Vagner Love e pelo implacável Adriano - este vivendo, talvez, a sua melhor fase técnica.

E ainda tem o Cruzeiro (nem levo em conta o fácil jogo diante do Potosi), que tem futebol vistoso, envolvente no meio-campo, contando ainda com avolta de Kleber, o Gladiador, ontem recebido como herói, em Belo Horizonte, ao retornar da mal-sucedida negociação com o Porto.

Assim, até agora foi fácil brincar. Por acaso os amigos terão um palpite mais ousado? Façam suas apostas, aprendizes de Nostradamus...

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