“No Paulistão, jogo sim, jogo não tem pênalti para o Verdão”. Esta frase ficou famosa nas temporadas 2008 e 2009. Luxemburgo até comentou, mas não explicou. A media que chegou a 40 jogos / 20 pênaltis poderia entrar no Guiness Book. E o mais incrível é que no Brasileiro 2007, foram 38 jogos / 0 pênalti para o Palmeiras, com a mesma base utilizada no Estadual de 2008.
Agora, o São Paulo está quase chegando na escandalosa media de 50%.
Ontem, o bom árbitro Guilherme Cereta de Lima foi muito mal na partida. O pênalti foi ridículo. A bola bateu na mão do zagueiro. Em alguns lances é difícil mesmo responder se foi “bola na mão” ou “mão na bola”. Ontem, não cabia a dúvida. Foi o quarto pênalti em nove jogos. Hernanes (Rio Claro) e Marlos (Ituano) indiscutíveis. Lusa e Barueri inexistentes.
Disse aqui que só falaria após 10 rodadas, mas estamos quase lá.
Além do pênalti, Cereta deixou de amarelar Cleber Santana, cartão que o deixaria fora do clássico. No terceiro gol, a falta do Cleber, puxando a camisa do adversário, foi na cara do árbitro. O São Paulo mereceu ganhar, foi melhor, o Barueri é fraco, mas não dá para errar tanto a favor do grande. É incrível como nos regionais são dois pesos e duas medidas contra os pequenos. O Abade prejudicou o Bragantino contra o Palmeiras e nada aconteceu. Quando o PC errou a favor do Barueri foi suspenso.
Ora, coloca logo os quatro grandes no quadrangular.
Deixando a arbitragem de lado, ainda vi um São Paulo confuso e lento na saída de bola, mas o time está ganhando confiança e se adaptando ao rígido esquema europeu de RG.
Cicinho foi muito bem. Xandão ganhou a vaga. Miranda voltou a jogar muito. Richarlyson é sempre estabanado, mas guerreiro. Carlinhos Paraíba não dá. Marcelinho é habilidoso. Washington está marcando gols. Dagoberto faz falta na velocidade. Henrique fez seu primeiro gol. É bom de bola. Lembrei do Oscar que poderia estar crescendo no time.
Será que o São Paulo está jogando bem ou os adversários são fracos?
Domingo, será um bom teste. Contra o Santos, não passou.
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