Tempo Real

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Palmeiras: o que acontece depois do vexame

Fossem outros os tempos e aconteceria de tudo: cairiam o técnico, o restante da Comissão Técnica, o diretor de futebol e o gerente. Ah, segundo dispositivo legal de outras épocas (não se ainda em vigor) também os jogadores, é claro, seriam punidos com multa em seus salários, coisa de dez a vinte por cento, por "deficiência técnica".

Só que os tempos mudaram, o Palmeiras já não é o mesmo, e, apesar do presidente do clube, Belluzzo ter concedido entrevista dizendo que “Amanhã vamos ter uma reunião geral e posso sacrificar pessoas, não o clube”, acredito que pouca coisa deva acontecer.

Pode ser, e isso soube por uma fonte que sempre me pareceu confiável, talvez sobre para a diretoria do futebol. Será? Para Muricy, extremamente calmo no início da madrugada desta quinta, o vexame diante do São Caetano em nada mudará a sua vida: como um gentleman ele elogiou o adversário pelos 4x1 conquistados em pleno Parque Antarctica (que teve por testemunhas 3.324 sofredores) e ainda disse "Já estou pensando no jogo contra o São Paulo. Tenho contrato com o Palmeiras e ainda vou ganhar muitas partidas aqui”.

Sensacional, pois não? É verdade que o São Caetano teve muitos méritos, desfilou em campo como se estivesse numa avenida a sambar, e poderia ter sido até maior a goleada. Mas é verdade também que, apesar da falta de reforços prometidos, o que se viu ontem parecia um replay das derrotas do ano passado no Campeonato Brasileiro, diante, por exemplo, de Náutico, Santo André, etc...

Nas mãos de Muricy, recordo com uma ponta de tristeza (é trabalhador, honesto, coisa e tal), o Palmeiras jogou bem mesmo apenas duas vezes - uma contra o Santos, na Vila (vitória de 3 a 1) e outra contra o Goiás, quando Obina esteve inspirado naqueles 4 a 0.

Sinto muito.

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