Tempo Real

terça-feira, 9 de março de 2010

Dentinho não pode faltar. E Adriano, pode?

Bem, no caso de Dentinho - e venho batendo nessa tecla -, é o tipo de jogador que não pode faltar ao ataque do Corintians. Ele pela esquerda, Jorge Henrique mais pela direita (ajudando também na marcação) e Ronaldo Fenômeno. Qual é a dúvida?

Foi o que se viu neste domingo, em Barueri, diante do São Caetano, quando o Corinthians foi superior o tempo inteiro mas, sem Ronaldo, apenas chegou à justa vitória numa reedição de jogadas do ano passado, quando os triunfos foram constantes e decisivos: bola na direita, Jorge Henrique passando com o pé direito para o esquerdo, centro perfeito e Dentinho, artilheiro, como sempre, mandando a bola para o fundo das redes.

Engraçado, muita gente vê o Corinthians como indefinido para Libertadores. Não é a minha opinião, titularíssimo o trio atacante; e digo mais: queiram ou não, Theco- e não Danilo- deve ser o armador predileto, mais manhoso e caprichoso nas bolas aéreas do que Danilo.

ADRIANO, CASO SEM FIM?

Justificando o título, que indaga se Adriano pode faltar, são vários os pontos a serem abordados. Procuro resumir a alguns, apenas: ele pode faltar com o futebol, apresentando pífio rendimento diante da Irlanda, em Londres. A deixar em dúvida a justiça de seu aproveitamento, depois de 12 jogos na Era Dunga e apenas dois gols marcados?

Até aí, vá lá. Mas ele, Adriano, pode dar o cano no Flamengo no dia de sua reapresentação, gerando mistério, escândalo e repercussão internacional? Ele pode desfalcar o Flamengo em jogo da Libertadores, em função de tudo isso?

Parece que pode, E o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, concede uma entrevista, mais para exaltar que não se trata de problemas de droga- e que, ele, menino-quase- trintão Adriano, sofre mesmo é de alcoolismo. Como se não fosse quase nada.

Ah, se brigou com a noiva, briga feia, como dizem? Isso não me diz respeito. E nem ao Flamengo.

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