Vai acabar sendo tenso esse clássico que, há pouco tempo valeria mais pela rivalidade e para apurar ambos, corintianos e tricolores, para o interesse maior da Libertadores. Só que, diante das últimas rodadas o ameaçadíssimo Corinthians, 26 pontos ganhos e atrás da Portuguesa e do Grêmio Prudente, vejam só, num tropeço pode ficar fora das semifinais do Paulistao; e o tricolor, mesmo com seus 30 pontos, também o risco inesperado de ser superado (Portuguesa e Grêmio Prudente também jogam neste domingo).
E assim, o que mais parecia jogo morno para uma tarde de domingo, torna-se dramático. Dramático porque, perigo à vista, não tem essa de que é partida do Paulistinha, que o que interessa mesmo é a Libertadores, coisa e tal. Se vale em parte a classficação, entrará em campo, com toda a forca, a rivalidade. Ainda mais que, nesta semana, em Brasília, os presidentes dos dois clubes, o corintiano Andrés Sanchez e o tricolor Juvenal Juvêncio, trocaram farpas.
Por sua vez, o Corinthians enfrenta pela primeira vez em algum tempo, um momento de turbulência: vem de duas derrotas seguidas - para Grêmio Prudente e Paulista de Jundiaí, sendo que na segunda derrota, em Barueri, Ronaldo foi hostilizado no estacionamento, após a partida e reagiu como já se sabe (ler os dois últimos posts abaixo). Ainda há o descontentamento do técnico Mano Menezes, que na sexta-feira cobrou atitude de seus jogadores - embora ele mesmo, Mano, tenha grande parcela de culpa no entrosamento que não aparece também por ele, Menezes, exagerar no tal rodízio de jogadores.
E o São Paulo? Também vem derrota (para o Bragantino) e ainda não apresentou o belo futebol que esperava depois de tantas e tantas contratações. Isso ao ponto do próprio presidente do clube, Juvêncio, declarar que "o time jogou muito mal", depois de uma vitória na Libertadores, engrossando para pagar o bicho da vitória.
Deixo para você, amigo, arriscar o seu palpite. Embora o Corinthians tenha levado a melhor nas últimas partidas e o jogo ser no Pacaembu, é clássico duro de arriscar
POR QUE MAJESTOSO?
Só para dar uma pitadinha histórica, foi o falecido jornalista Thomas Mazzoni, italiano de nascimento e brasileiro por adoção, que assim chamou este clássico, por sua importância, creio que nos 40 - e foi ficando, por um bom tempo. Foi nesta época, contra o Corinthians, que Leônidas da Silva fez sua estréia no ataque do São Paulo: 3 a 3, nenhum gol de Leônidas e a lenda de que o Pacaembu nunca esteve tão cheio como naquela vez.
Mazzoni também apelidou de Choque-Rei o clássico entre Palmeiras e São Paulo e de Derby o confronto entre Corinthians e Palmeiras. Só não sei se foi ele que batizou de San-São o duelo entre Santos e São Paulo mas para ser coerente, com a bola que o Santos esdtá jogando (e já jogou, e como jogou com Pelé!), seria bom que alguém inventasse nomes para todos os seus clássicos. Já que o bom Mazzoni já nos deixou.
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