Sem o charme de outras épocas, quando o Campeonato Paulista era o mais importante dos torneios, mas sempre um grande clássico, o Corinthians enfrenta o Palmeiras neste domingo, no romântico Pacaembu. Sem Ronaldo Fenômeno, pena, na verdade o Corinthians terá pela frente mais do que o velho rival, pois ficará cara a cara com um tabu que já começa a incomodar: são, arredondando as contas, quatro anos sem vencer ou 7 jogos, com cinco vitórias do Palmeiras e dois empates.
Ao longo da História, dos 332 jogos disputados, uma curiosidade: no total, o Palmeiras leva vantagem (120 vitórias contra 113 do Corinthians, com 99 empates), mas em se tratando de Campeonato Paulista, especificamente, os corintianos venceram mais, 71 vitórias contra 69 dos rivais, com 56 empates. Jogo duro!
Ninguém quer ser chamado de freguês, o que vem acontecendo agora, segundo as línguas palestrinas. Ao contrário de uma certa época, nos anos 50, quando em jogos pelo Campeonato Paulista, o Corinthians ficou sete anos sem perder para o Palmeiras (de 1951 a 1958), o que na ocasião - quando o Derby tinha o poder de agitar a cidade e até dividia o histórico Brás das ruas Carneiro Leão (dos corintianos) e Caetano Pinto (dos palestrinos), em dois mundos diferentes - ah, isso era motivo de gozação.
Anos depois, o metrô passou por cima das duas ruas. E a rivalidade, sadia até, mais parecia um retrato na parede.
FLA-FLU E GRE-NAL
Emoção também é o que não vai faltar no Rio e em Porto Alegre. Adriano, Love e Petkovic formarão o trio atacante do Flamengo, diante de um Fluminense revigorado pelo não rebaixamento, que talvez tenha o goleador Fred e, com certeza, o craque Conca. O Fla-Flu é sempre uma festa.
Só que, em Porto Alegre, um Gre-Nal mais parece guerra do que festa. Curioso, nunca vi Grêmio e Inter se enfrentarem no local, sabendo mais pelo noticiário e por acompanhar pela tevê. Ainda quero ver, pois quem já assistiu garante que se trata da maior rivalidade do País.
E será parada dura, pois se o Grêmio montou time forte, o Inter ainda lhe é um pouco superior, apesar do desfalque de D’Alessandro. O que, em jogos assim, não garante nada.
Escrito por Roberto Avallone
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