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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Roberto Carlos revela mágoa e desabafa contra Galvão Bueno

Roberto Carlos afirma e reafirma que a eliminação do Brasil na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, já foi superada. No entanto, ainda há cicatrizes abertas. A imagem e a repercussão dele arrumando o meião no lance do gol da França, em jogo que eliminou a seleção, ainda o incomodam. Mas a verdadeira mágoa é dirigida a dois jornalistas, Galvão Bueno, citado nominalmente na entrevista coletiva, e Renato Maurício Prado, a quem o jogador já criticou anteriormente.

Nesta segunda-feira, o lateral-esquerdo deixou isso claro. Em tom de desabafo, não poupou críticas ao principal narrador da TV Globo. Foi além. Disse que sua decisão de deixar a seleção brasileira após a Copa de 2006 foi motivada justamente pela conduta dos dois jornalistas.

“Pessoas mal intencionadas acabam criando uma história, mas elas um dia terão um momento de sofrimento e vão precisar de alguém para ajudá-las. Na época da Copa do Mundo, essa pessoa que eu falei há pouco [Galvão Bueno] fez minha mãe chorar durante muito tempo”, recordou o lateral-esquerdo do Corinthians.

“Essa pessoa não foi profissional. Eu estou sendo profissional até hoje e sou respeitado no mundo todo. Nunca fui um protagonista de nada, sou apenas um jogador de futebol, mas algumas pessoas querem ser mais protagonistas que o jogador. Duas pessoas não foram profissionais e deixei a seleção por causa delas”, emendou o camisa 6.

Roberto Carlos concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira porque na quarta, contra o Bragantino, fará sua estreia pelo Corinthians em duelo que acontece no Pacaembu. Durante a conversa com os jornalistas, foi perguntado uma vez sobre seleção brasileira e não lembrou de 2006.

No fim da entrevista, porém, ele foi questionado, de forma bem humorada, se prestaria atenção no elástico do meião antes da partida contra o Bragantino. Quando a pergunta aconteceu, Roberto disparou: “está parecendo o Galvão Bueno, pô”. E deu as declarações descritas acima.

Assim que a entrevista terminou, ele mandou mais um recado para o narrador. Em alto e bom tom, usou termo nada amigável. Deu uma risada na sequência e mostrou que a mágoa de 2006 permanece, mas virou um problema pessoal.

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