Hesitei em usar a palavra drama, pois que tudo parece muito pequeno diante do novo e forte tremor de terra no Haiti, já não bastasse o terremoto inicial. Quando o Haiti ainda conta os mortos, surge este novo golpe a expor ainda mais o desespero dos que agora, mais do que nunca, lutam contra o medo, a fome e a sede.
Em todo o caso, vida que segue, como se fala agora, vamos aos contratempos - pequenos dramas - que invadem a nossa paixão nacional. Começo por Jobson, hábil e promissor atacante, 21 anos, agora suspenso por dois anos. Saiu até barato para quem correu o risco de ser eliminado do futebol. Em nome do social e da confissão do menino, além do trabalho da defesa, que conseguiu reunir em apenas um os dois processos que tinham sido propostos, ficou a pena em 24 meses.
Jobson, no tribunal, admitiu que fumou crack, desde 2008, sem saber, ao certo, se era usuário ou não. Também não sei dizer se isso melhorava seu desempenho dentro de campo, conhecendo, porém, por ler e conversar com médicos que isso iria, aos poucos, destruir a sua saúde. Enfim, não sou juiz de nada e nem de ninguém e, apenas por opinião, digo que alguma punição deveria ter sido aplicada, pois em outros tempos freqüentador de um bar que vende pernil dos bons, bem em frente aonde hoje é o Diário de São Paulo, vi o que eram capazes de fazer os meninos de rua em busca dessa droga.
Se foi uma punição suficiente, só tempo dirá.
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