Então, ficamos assim: se Ronaldinho Gaúcho continuar nesse passo, inevitavelmente acabará na Copa. Entre outras coisas porque Dunga pertenceu áquela geração humilhada em 90 que deu a volta por cima em 94, e sabe, portanto, o quanto vale um craque da estirpe de Ronaldinho com ganas de levantar o caneco.
Mas, e aí, quem sai?
Há dois nomes que se sobrassaem entre críticos e público: Júlio Baptista, sempre muito contestado, e Robinho, que atravessa sua pior fase no Manchester City, a ponto de entrar no último jogo aos 9 minutos do primeiro tempo para ser sacado antes da metade do segundo.
Ambos são jogadores aos quais o técnico Dunga devota a maior estima, se não profunda gratidão pelo que fizeram por ele ao longo destes três anos e caquerada, sobretudo nas Copas América e das Confederações.
Pela posição que ocupa no Milan, como o fazia no Barça, onde levantou por duas vezes o título de melhor jogador do mundo – aberto no lado esquerdo do ataque -, Ronaldinho disputaria posição com Robinho e não com Júlio Baptista.
Mas, Robinho sabe jogar – isso é inegável -, e a exemplo do que vinha acontecendo com o próprio Ronaldinho ainda recentemente, passa por um período de baixa profunda.
Mas, ainda tendo Ronaldinho por exemplo, pode dar mais uma vez a volta por cima, e chegar à época da convocação nos trinques. Nesse caso, muito provavelmente, sobre para Júlio Baptista, dos três o único que não tem traços de craque, embora seja bom jogador.
Tudo é possível. Só depende de Robinho incorporar o espírito que se assenhoreou de Ronaldinho e partir para a grande virada.
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